' The Guardian' Destaca Brasil como Ator Econômico de Peso no Mercado Global

Em um suplemento especial de 20 páginas publicado na última sexta-feira, o jornal britânico "The Guardian" faz um balanço do Brasil e afirma que o país, antes "mais conhecido pelo futebol, samba e sensualidade, se tornou um ator econômico de peso" no mercado internacional. No caderno intitulado "Terra de Contrastes", o jornal faz uma análise dos setores de economia, agricultura, energia, saúde e cultura, além de um perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da cidade de São Paulo, que chama de "a cidade do futuro".

Segundo o Guardian , o Brasil rompe estereótipos e "parece ter entrado em uma nova fase de expansão sustentável que poderia, finalmente, destrancar o (seu) vasto potencial". Para deputados petistas, o novo quadro relatado pelo jornal britânico deve-se às políticas públicas implementadas desde 2003 pelo governo Lula.


O balanço do jornal britânico, na avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PT-PE), é mais uma prova de que o Brasil está no caminho certo e tem uma política econômica promissora e sustentável. "Esse reconhecimento internacional ocorre também em todo o mundo. O Brasil possui relações comercias diversificadas, e isso assegura ao País uma política econômica sustentável e crescente", afirmou. A estratégia, segundo o líder, é continuar com as políticas sociais do governo para superar definitivamente a desigualdade social que ainda assola algumas regiões. Lembrou que a superação do fosso social existente é uma das prioridades do governo Lula.

O deputado Antonio Carlos Biffi (PT-MS) atribui o reconhecimento internacional do Brasil a um conjunto de políticas públicas voltadas para a educação, geração de emprego e distribuição de renda. "Temos investimentos pesados em educação. Isso é capaz de mudar essa realidade. O governo Lula vai implantar mais de 200 escolas técnicas até o fim do seu segundo mandato, além de garantir creches para a pré-escola e oportunidade de emprego para as mães", destacou.

Essas medidas, somadas à política externa do governo, são suficientes para dar credibilidade internacional e reduzir a pobreza no Brasil, comentou o parlamentar. "São políticas integradas. É o País mexendo em todos os setores: economia, estrutura social, educação, comércio interno e externo e relações internacionais. Tudo isso dá credibilidade ao Brasil e combate cada vez mais os bolsões de pobreza", afirmou Biffi.

Colheita - Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE) o reconhecimento não ocorre só no jornal britânico, mas também em diversos outros continentes, fruto de uma política de governo sustentável e com distribuição de renda. "O Brasil conseguiu provar para o mundo que é um ótimo destino para investimentos internacionais. Essa rota de prosperidade sustentável que o Brasil tem experimentado é fruto de um governo com políticas de crescimento com distribuição de renda", disse.

Ferro criticou alguns setores da oposição que, segundo ele, mesmo vivenciando todos os avanços na economia brasileira, insistem em tentar desqualificar os avanços. "Outro dia eu ouvi um deputado do ex-PFL, agora DEM, falando que o Brasil vive apenas uma onda favorável, mas isso não é verdade. A economia norte-americana, por exemplo, vive momentos de crise, mesmo assim o Brasil continua batendo recordes de exportações e de crescimento", lembrou.

A blindagem brasileira, segundo Ferro, se deve especialmente ao estímulo que o governo Lula deu ao comércio exterior com países não- tradicionais, diversificando os parceiros e deixando de concentrar a pauta de exportações em poucos mercados, como EUA e União Européia. Outros países, com sua pauta concentrada nos EUA, agora estão sentindo os efeitos da crise daquele país, observou Ferro.

Reportagem - Segundo o jornal britânico, o Brasil exporta praticamente tudo. "Visualize isso: um país em que o fluxo de investimentos atingiu níveis recordes, onde a exportação de tudo, desde soja a biocombustíveis, está aumentando e onde a renda dos ricos e pobres está crescendo e impulsionando um bom de crescimento".

Segundo o jornal, os números vão "de bons a espetaculares: 1,4 milhão de empregos criados todos os anos; mais de US$ 100 bilhões em reservas (que excedem a dívida externa e tornam o Brasil credor internacional); 4,7% de inflação, o que é 'manso' pelos padrões brasileiros; 4% de crescimento econômico, e uma ligeira aproximação na diferença com a China. Ah, e no ano passado o mercado de ações cresceu em 60%".

O "Guardian" destaca que agora, além do samba e jogadores de futebol, o Brasil também exporta carros e aviões, notadamente aviões executivos e de passageiros da Embraer, mas afirma que apesar do crescimento, o país ainda enfrenta vastos problemas sociais e ambientais.

O "Guardian" conclui comentando que o Brasil era conhecido como o país do futuro. "O futuro ainda não chegou, mas está mais perto agora do que já esteve em várias gerações".


Edmilson Freitas com Agências - Fonte: Agência Informes

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1 comentários

  • Anônimo  
    18/3/08 3:50 PM

    NÃO FOSSE A CORRUPÇÃO...

    A QUADRILHA INSTALADA NO PLANALTO...

    OS CARTÕES CORPORATIVOS...

    O APARELHAMENTO DO ESTADO...

    O CRESCIMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA...

    NEM UM ÚNICO LADRÃO DEMITIDO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO... QUE DIRÁ PRESO...

    O PAC LANQUE QUE CORRE O PAÍS PRA INAUGURAR PINTURA DE MEIO-FIO E FALAR MAL DA OPOSIÇÃO...

    ESTE PAÍS SERIA OUTRO...

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