CPI Abril-Telefônica: deputado diz que "não tem como não instalar"
Escrito por Guina
em 3 de set. de 2007
Fonte: Portal Vermelho
O deputado Luiz Couto (PT-PB), ao contrário das maioria dos parlamentares, que evita falar no assunto, é enfático: "Não retirarei minha assinatura". Ele é um dos signatários do requerimento que pede abertura da CPI para investigar denúncia de ilegalidade na compra da operadora de TV por assinatura TVA, do Grupo Abril, pela empresa espanhola Telefônica.
Ele admite que ouviu comentários de que haveria um movimento para "abortar" a CPI. "O próprio líder do PSDB fez pronunciamento contrário e outras lideranças estariam se movimentando, mas se tem número regimental de assinaturas e fato determinado, não tem como o Presidente (da Câmara, Arlindo Chinaglia) não instalar", afirmou.
"É fundamental investigar, para que a verdade possa aparecer. A população tem direito à verdade. Ela (CPI) deve ser instalada e ter o trabalho aprofundado para se saber o que está acontecendo, se houve falcatrua", diz o parlamentar petista.
Couto afasta a possibilidade de haver influência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no pedido da CPI. "Não é retaliação, vamos fazer isso aqui independente dessa questão", garante o parlamentar.
Expectativa
A expectativa é de que se aguarde o desfecho do caso Renan no Senado para que seja instalada a CPI. Com isso, afastaria a possibilidade de "contaminação", como diz o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), nas investigações.
Na semana passada, o conselheiro Antônio Bedran, da Anatel, decidiu retirar da pauta da reunião de quarta-feira (29) os processos que tratam da compra da TVA pelo grupo Telefônica em São Paulo, e dos reflexos no Brasil da compra da controladora da Telecom Itália pela empresa espanhola Telefônica. A Anatel alegou que precisava de mais tempo para analisar com cuidado as implicações da compra.
Na Câmara, a oposição manobra para "abortar" a CPI, mesmo com todos os critérios atendidos – 182 assinaturas – 11 a mais do que o mínimo exigido de 171 e o fato determinado. O líder do PSDB, deputado Antônio Carlos Pannunzio (SP), apresentou em plenário, na semana passada, questão de ordem contra o pedido do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) de instalação de CPI. Ele alega que não há a ilicitude apontada na negociação.
Na semana passada, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) admitiu que existe fato determinado, de acordo com parecer técnico da secretaria geral da Mesa, mas informou que era necessário "prudência" na análise do caso. "A assessoria jurídica da Câmara está dando continuidade à análise do pedido de CPI, e estas discussões em plenário são um elemento a mais para embasar uma decisão", disse.
"É fundamental investigar, para que a verdade possa aparecer. A população tem direito à verdade. Ela (CPI) deve ser instalada e ter o trabalho aprofundado para se saber o que está acontecendo, se houve falcatrua", diz o parlamentar petista.
Couto afasta a possibilidade de haver influência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no pedido da CPI. "Não é retaliação, vamos fazer isso aqui independente dessa questão", garante o parlamentar.
Expectativa
A expectativa é de que se aguarde o desfecho do caso Renan no Senado para que seja instalada a CPI. Com isso, afastaria a possibilidade de "contaminação", como diz o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), nas investigações.
Na semana passada, o conselheiro Antônio Bedran, da Anatel, decidiu retirar da pauta da reunião de quarta-feira (29) os processos que tratam da compra da TVA pelo grupo Telefônica em São Paulo, e dos reflexos no Brasil da compra da controladora da Telecom Itália pela empresa espanhola Telefônica. A Anatel alegou que precisava de mais tempo para analisar com cuidado as implicações da compra.
Na Câmara, a oposição manobra para "abortar" a CPI, mesmo com todos os critérios atendidos – 182 assinaturas – 11 a mais do que o mínimo exigido de 171 e o fato determinado. O líder do PSDB, deputado Antônio Carlos Pannunzio (SP), apresentou em plenário, na semana passada, questão de ordem contra o pedido do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) de instalação de CPI. Ele alega que não há a ilicitude apontada na negociação.
Na semana passada, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) admitiu que existe fato determinado, de acordo com parecer técnico da secretaria geral da Mesa, mas informou que era necessário "prudência" na análise do caso. "A assessoria jurídica da Câmara está dando continuidade à análise do pedido de CPI, e estas discussões em plenário são um elemento a mais para embasar uma decisão", disse.
"Reinaldo Azevedo chiando, a oposição querendo abortar a CPI... é sinal de que aí tem coisa. CPI Já!!!!"