Corrupção na Nossa Caixa

Fonte: PTAlesp

O líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo deputado Simão Pedro esteve reunido com o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Roque Citadini para requisitar realização de uma autoria especial nos contratos e convênios celebrados entre o Banco Nossa Caixa e a Associação Brasileira e bancos Estaduais e Regionais ( Asbace).

Segundo investigações do Ministério Público Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal, no período de junho de 1998 a março de 2006, foram firmados um convênio e dez contratos, com dispensa de licitação, que atingem um montante de R$ 752 milhões.
Durante a gestão Covas/ Alckmin de junho de 1998 a abril de 2002, foram firmados um convênio e seis contratos, sem os possíveis aditamentos ocorridos, a Nossa Caixa pagou à Asbace em torno de R$ 12, 7 milhões.

As apurações do MPF constataram que a aliança da Asbace com o Banco de Brasília sub-contratava empresas e associações para prestar serviços e estas vendiam notas fiscais, correspondentes a projetos e serviços não executados.
Foram citadas como integrantes do esquema fraudulento as instituições Fundação Asbace de Ensino e Pesquisa, Instituto Caminhar, Projeto Conviver e Instituto Êxito.
Dirigente da Ong Caminhar afirmaram terem preenchidos, com a ajuda da irmã e do namorado, os questionários da Nossa Caixa para aferir a satisfação da clientela nos depoimentos ao MPF.
Para a realização desses serviços foram pagos R$ 9 milhões aos cofres do banco, que segundo os investigadores custaria nos valores de marcado R$ 300 mil.

Levantamento realizado pela assessoria da Bancada do PT na Alesp, todos os processos foram julgados como regulares pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
No ano passado denuncias de irregularidades nas publicidades do Banco levaram o deputado Enio Tatto a protocolar o pedido de CPI da Nossaa Caixa que os tucanos e sua base aliada impediram a instalação.

AddThis Social Bookmark Button

2 comentários

  • Anônimo  
    8/2/09 12:15 PM

    Nossa Caixa S.A. Protestos Indevidos ou Lavagem de Dinheiro ?

    Gostaria de contar meu enorme prejuizo que tive com a Nossa Caixa, tal vez possam me ajudar, meu nome é Pablo Ossipoff sou produtor cultural, moro em São Paulo há 27 anos, deixei a Argentina para trabalhar no Brasil. Fiz minha vida aqui, tenho duas filhas brasileiras e adoro este pais.

    Por Arte de mágica, meu nome (pessoa física) e CPF, foram protestados, junto ao SERASA - Centralização de Serviços dos Bancos S.A. - por 135 vezes consecutivas como inadimplente em empréstimos efetuados desde fevereiro de 1994 até março de 1999 em 17 diferentes agências do interior de São Paulo do Banco Nossa Caixa S.A., em agencias que eu nunca pisei, como Espirito Santo do Pinhal, Araraquara, Mogi Mirim entre outras tantas, com valores totais superiores a R$ 1.700.000,00.

    Procurei o Gerente da Nossa Caixa na época para resolver esta situação, mas não teve solução e foi quando decidi processar judicialmente a instituição, por Reparação de Danos Morais, milagrosamente os protestos começaram a desaparecer e o gerente do Banco foi mandado embora, mais já era tarde, minha vida desmoronou.

    O Banco contra notificou meses após, alegando não encontrar procedimentos que pudessem ser considerados "Inidôneos" . No julgamento na primeira instancia da ação contra o Banco Nossa Caixa, um juiz apareceu para substituir o Juiz titular e a sentença – já era de se esperar – não foi baseada em nenhuma das provas documentais apresentadas, mas na alegação do Banco, que não tem provas suficientes para demostrar o desvio de dinheiro.Sem exageros porque apesar de a lei ser clara, foi necessária uma ação judicial para obrigar ao SERASA a comunicar por escrito que meu nome estava no cadastro de inadimplentes. Sobre as inúmeras movimentações em meu nome, ouvi do banco a palavra “sujeirinha” como explicação e nada mais. Minha situação esta muito abalada, depois de praticamente 10 anos de desgaste judicial e psicológico estou aguardando a sentencia da segunda instancia do processo.

    Cordialmente

    Pablo Ossipoff

  • Anônimo  
    25/3/09 4:38 AM

    Nossa Caixa
    Dinheiro da venda é bloqueado para pagar precatório
    Aline Pinheiro

    O Banco do Brasil deve depositar em juízo as parcelas para pagar a compra da Nossa Caixa. A decisão em caráter liminar foi dada pela juíza Fernanda Souza Hutvler, da 20ª Vara Federal de São Paulo. Fernanda acolheu pedido da OAB, que requer em Ação Civil Pública que o dinheiro que o estado de São Paulo vai obter com a venda da Nossa Caixa seja usado para pagar precatórios.

    A Nossa Caixa foi vendida para o Banco do Brasil em novembro por R$ 5,3 bilhões. Segundo a OAB, o estado de São Paulo deve R$ 30 bilhões em precatórios. São 500 mil credores de precatórios alimentares, na maioria aposentados e pensionistas, que estão na fila aproximadamente há 10 anos, informa a Ordem.

    Pela decisão da juíza (clique aqui para ler), as 18 parcelas da compra devem ser depositadas em juízo até que ela decida o mérito da ação. A primeira parcela, no valor de R$ 299,2 milhões, vence nesta terça-feira (10/3).

    "A decisão é histórica porque, simultaneamente, combate o calote da dívida pública e restabelece a dignidade do Poder Judiciário, constantemente desrespeitado pelos governadores brasileiros que se recusam a cumprir as suas decisões", afirmou o presidente da OAB, Cezar Britto.

    A proposta da OAB, segundo o presidente da Comissão Especial dos Credores Públicos do Conselho Federal da Ordem, conselheiro Orestes Muniz Filho, é que os recursos obtidos com a venda do banco sejam transferidos diretamente para a Justiça do estado fazer o pagamento dos precatórios alimentares.

    Na sessão plenária desta segunda-feira (9/3), o Conselho Federal da OAB autorizou também as seccionais da OAB de outros estados que estão em dívida com os precatórios e que estejam transferindo ou vendendo bens estatais a pedir a extensão da ação ajuizada pela Ordem em São Paulo.

Postar um comentário