PSDB na Corda-Bamba:Ex-secretário teve conhecimento de contratos
O deputado Antonio Mentor, presidente da CPI da Eletropaulo, comprovou, de posse do Relatório Anual da Administração da Eletropaulo – 1997 e do relatório de Auditoria Jurídica – 1997, que a empresa mantinha contratos com duas subsidiárias da Alstom - Gelec e CMW, e que o ex-secretário de Energia do Estado, David Zylbersztajn, como presidente do Conselho da empresa na época, teria o conhecimento destes contratos.
David Zylbersztajn depôs, nesta terça-feira (17/6), na CPI da Eletropaulo, na Assembléia Legislativa, e afirmou não lembrar nem dos relatórios, nem dos contratos. Ele presidia o Conselho da Eletropaulo em 1997, quando foram negociados os contratos com a multinacional Alstom. Há suspeitas de que nos contratos estavam embutidos trabalhos de consultoria de fachada para fazerem pagamentos de propinas a autoridades e políticos paulistas, que somam R$ 13,5 milhões.
“Lamentavelmente quando se chegou ao ponto para se questionar, com dados efetivos, o conhecimento do depoente sobre os contratos, o tempo se esgotou e o regimento interno da Casa nos impediu de prosseguirmos com a reunião da comissão”, explicou Antonio Mentor.
Base governista tenta impedir questionamentos
Antonio Mentor se referiu ao início da Ordem do Dia no Plenário, quando os trabalhos nas comissões têm que ser interrompidos. No entanto, também, durante todo o transcorrer da reunião, os deputados da base governista tentaram impedir os questionamentos relacionados ao caso Alstom, alegando que o tema fogia do objeto de investigação da CPI.
Logo no começo das atividades da comissão, os governistas rejeitaram cinco requerimentos e uma diligência apresentada pelo líder da Minoria, deputado Enio Tatto. Os requerimentos solicitavam a convocação de Eduardo José Bernini (diretor presidente da Eletropaulo); Luiz David Travesso (diretor presidente da Eletropaulo na época da privatização); Romeu Pinto Júnior; além dos pedidos de documentos à Eletropaulo referentes a contratos com a Alstom. O último requerimento rejeitado concederia ao presidente da CPI autorização para promover diligências junto a repartições públicas, sedes de associações, sindicatos, empresas e a qualquer lugar onde se fizer necessário, para levantar informações e requisitar documentos.
Mais questionamentos sobre a Alstom
Durante a reunião, o deputado Enio Tatto também questionou Zylbersztajn que, "sendo ele secretário de Energia, entre 1995 e 1998, não teria conhecimento que boa parte dos contratos da Eletropaulo, inclusive com a Alstom, não foram analisados pelo Tribunal de Contas do Estado, e alegou que a empresa foi privatizada e devolveu os contratos?". O ex-secretário disse não se recordar de nenhum contrato que tenha chegado a secretaria enquanto era secretário e depois que deixou o cargo "não soube de mais nada com relação a empresa".
Participaram da reunião da CPI os deputados petistas: Antonio Mentor, Enio Tatto, Roberto Felício, Rui Falcão, José Cândido e Marcos Martins.
Fonte: PTAlesp - http://www.ptalesp.org.br/
20/6/08 8:42 AM
Denúncia! Querem conceder condecoração por serviços prestados a ditadura. Divulguém!
Na contramão da história política recente, a deputada sorocabana Maria Lucia Amary (PSDB), junto com o deputado Sérgio Olímpio Gomes (PV), esta solicitando ao governo do estado a promoção “post mortem” do Cap. da PM Alberto Mendes Junior ao cargo de Coronel, para que suas filhas possam receber a pensão de R$ 5.500,00. Alberto Mendes era um oficial da repressão, morto em combate com a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) no Vale do Ribeira. Ele morreu como tenente e já havia sido condecorado “post morte” em 1970 e agora pretendem torná-lo Coronel. É parte de uma campanha para transformá-lo de algoz em herói nacional.
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