Na Terra de César Maia:É LULA!

Vox Populi/RJ: Lula lidera com 45% da preferência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem quase o triplo das intenções de voto de seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), que está empatado tecnicamente com a candidata do PSOL, Heloisa Helena.

A pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira, mostra que o presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera com 45% as intenções de voto à Presidência no Estado do Rio de Janeiro. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve segundo lugar, com 17% entre os eleitores. Heloísa Helena (Psol) ficou com 15%, Cristovam Buarque (PDT), com 3%, e Luciano Bivar (PSL) alcançou 2%. Votos bancos e nulos somam 8%. Outros 10% se disseram indecisos. A pesquisa - que tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos - foi encomendada pela TV Bandeirantes e realizada entre os dias 10 e 12 de setembro. Foram entrevistados 1.330 eleitores de 42 municípios do Estado do Rio. O registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio foi feito sob o protocolo número 67.622/2006.

www.vermelho.org.br

AddThis Social Bookmark Button

2 comentários

  • Anônimo  
    19/9/06 5:18 AM

    BOMBA!Empresa que "descobriu grampos" no TSE trabalhou para José Serra em 2002!

    A surpreendente descoberta de "grampos" telefônicos contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral foi feita pela empresa Fence Consultoria Empresarial Ltda., que trabalhou para o ministério da saúde em 2002, durante a permanência de José Serra (PSDB) à frente da pasta.

    Esta empresa, indicada pelo delegado federal e amigo de JS, Marcelo Itagiba, foi investigada na época por acusação de prestar serviços superfaturados ao MS na gestão de José Serra. Enquanto serviços de "varredura" custavam cerca de R$ 5 mil ao mês, a preço de mercado, a Fence tinha um contrato de R$ 1,8 milhão por ano com o MS de José Serra.

    Na época, a revista "Istoé" publicou uma reportagem sobre o grampeamento dos telefones da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que vinha bem nas pesquisas eleitorais e era o principal obstáculo à ambição de José Serra a ser o candidato oficial a sucessão de Fernando Henrique Cardoso. Foram levantadas suspeitas, na época, por parte da imprensa, de que a Fence teria grampeado os telefones da governadora. A sua pretensão presidencial foi esmagada pelo escândalo Lunus, onde fortíssimas suspeitas de uso político da Polícia Federal pelo seu principal adversário na coligação governista foram levantadas.

    É surpreendente que o mesmo TSE, cuja "imparcialidade" no processo eleitoral em curso (64 x 17 para Geraldo Alckmin em relação à Lula nos processos eleitorais, até agora) estarrece a Nação, contrate, dentre tanta empresas de segurança do mercado brasileiro, uma empresa com tantas interrogações em sua relação com o tucanato como a Fence.

    Somado aos outros fatos estarrecedores que vêm ocorrendo, a idéia de conspiração anti-Lula na reta final da campanha eleitoral ganha cada vez mais força.

  • Anônimo  
    19/9/06 6:55 AM

    Caso Lunus: Qualquer semelhança com a armação em curso contra a candidatura Lula NÃO é mera coincidência.

    Cronologia do Caso Lunus, onde grampos telefônicos ilegais, um dossiê e uso político da Polícia Federal tiraram Roseana Sarney do caminho de José Serra, do PSDB, na disputa presidencial de 2002.

    Novembro de 2001: A firma Interforte de José Heitor Nunes e Jonathan Sardenberg é contratada para grampear Roseana Sarney, sua família e investigar os negócios da empresa Lunus.

    Novembro: Heitor comenta sobre o grampo que está fazendo nos telefones de Roseana. A um interlocutor, oferece, em troca de um valor, informações sobre seu trabalho e o nome de quem encomendou a arapongagem. O negócio não se realiza.

    Dezembro: Arapongas espalham que foram contratados pelo PSDB para produzir um dossiê contra a família Sarney.

    Fevereiro: O dossiê contra Roseana fica pronto. Ele tem três partes. A primeira, com as doações para a campanha do PFL. A segunda, com as empresas da governadora e seu marido e suas ramificações com a Sudam. E a terceira, com fotos íntimas. É oferecido a Anthony Garotinho (PSB) para ser usado como arma na campanha. O então governador recusa e procura o senador José Sarney, informando que seu interlocutor se apresentou como emissário do deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), um dos coordenadores da campanha de José Serra.

    Fevereiro: Os senadores Sarney e Edison Lobão procuram FHC e contam que agentes da Abin estiveram em cartórios no Maranhão vasculhando as empresas dos Sarney. O presidente chama o general Alberto Cardoso, que nega a participação da Abin.

    Dias 20, 21, 25, 26, 27, e 28 de fevereiro: O pubicitário Luís Alberto Marques troca telefonemas com Heitor, que também conversa diversas vezes com Jonathan.

    28 de fevereiro: Com ordem judicial, uma equipe da PF se desloca de Brasília para São Luís. Heitor e Marques trocam quatro telefonemas.

    1º de março: Às 14h15, depois de pegar os mandados em São Luís, a PF invade a Lunus. Encontram documentos que ligam a empresa ao escândalo Sudam e R$ 1,34 milhão em dinheiro. Às 19h, FHC e Sarney têm uma conversa ríspida por telefone. O senador denuncia uma “armação suja” do governo para derrubar sua filha e beneficiar Serra. Entre 21h30 e 22h, FHC recebe cópia do mandado.

    4 de março: Sarney Filho pede demissão da pasta do Meio Ambiente. Três dias depois, o PFL deixa o primeiro escalão do governo FHC. Marques e Heitor trocam um telefonema.

    12 de março: Murad dá coletiva para renunciar ao cargo de secretário de Planejamento do Maranhão. Diz que o dinheiro achado na Lunus era para a campanha de sua mulher. Marques e Heitor trocam mais um telefonema.

    Março: O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), denuncia que também foi grampeado por dois meses. Ele diz que havia sido informado por Sarney de que os arapongas buscavam ligações entre Murad e seu irmão, Carlos Jereissati. Tasso culpa Serra e Márcio Fortes pelo grampo.

    20 de março: Às 15h55, Sarney sobe à tribuna do Senado e faz um duro discurso, de 80 minutos. Culpa Serra e o governo pela espionagem contra Roseana e compara o grampo contra sua filha a outro caso mais famoso, o Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon.

    27 de março: A PM do Maranhão invade uma casa em São Luís e descobre uma central de espionagem da PF. Encontra quatro policiais federais e muitos equipamentos sofisticados de escuta telefônica e rastreadores. O Ministério da Justiça diz que o local servia para operações secretas de combate ao narcotráfico.

    13 de abril: Roseana renuncia à sua candidatura.

    Original em: Revista "Istoé", número 1702, de 10/05/2002.

    Transcrito por Marcosomag.

Postar um comentário