Temos visto, ultimamente, uma das coisas mais hipócritas que se pode imaginar. O indiciamento e o julgamento POLÍTICO de pessoas que representam milhares de eleitores, em uma eleição limpa e correta.Primeiro se julga politicamente ou seja de acordo com a maioria dos parlamtentares, para depois se julgar o crime ou delito de que o mesmo foi acusado.Isso quer dizer que a maioria dos deputados, onde não há fidelidade partidária e são senhores de seus mandatos, mesmo que não representem mais o eleitorado que o elegeu, já que temos partidos políticos e o voto de legenda é válido, além do coeficiente eleitoral, têm o poder de cassar ou não inocentes. Isso dá poder aos grupos econômicos, aos lobistas, aos aproveitadores. Até que ponto um deputado eleito por um partido, ingressado em outro tem autoridade moral para condenar outro deputado do partido original desse já que, ao mudar de partido já cometeu um ato moralmente ilícito e estelionatário, pois "roubou" os votos daquele partido e, em causa própria traiu a vontade de seu eleitorado.Esse contrasenso por si só invalida moralmente qualquer tipo de apreciação de qualquer matéria política, quanto mais a avaliação da ética de outro parlamentar, pois o julgador, por si só já feriu a ética.Isso para não dizer de situações como a do deputado Ibsen Pinheiro, desmoralizado pela CPI dos anões por uma barriga da VEJA, sempre ela...Amanhã, caso os deputados enxovalhados pelas CPIs em curso, provem a sua inocência nos tribunais, a quem recorrerão para restabelecer a dignidade perdida perante a opinião pública?E, que moral tem um Chico Alencar eleito pelos votos petistas tem para atacar o PT? Quem será seu juiz? Se tivesse ele, hombridade, se demitiria imediatamente do conselho de ética, onde representava o PT, ao trocar de partido. Sua presença além de indigna é ANTIÉTICA e moralmente inadmissível.Como solução defendo por exemplo, a agilidade e não o congelamento das ações contra parlamentares e políticos em geral, no campo do judiciário, para depois, já condenado, ser julgado politicamente.Nessa forma atual, Cristo seria de novo crucificado no lugar de Barrabás, demonstrando que o condenável há 2000 anos é ainda a prática usual na "democracia" brasileira.

Rita de Cássia T. Reis

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