Privataria Tucana: Resposta a Eduardo Graeff

Sob o título de "Resposta aos difamadores" foi publicado uma nota no site do ex-secretário de Comunicação Social do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Graeff, na qual Verônica Serra, filha de José Serra, tenta defender-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana.

Não vou analisar o conteúdo da nota neste post, pois isso já foi feito (e muitobem) por vários outros blogs (onde Verônica é desmentida) e inclusive, pelo próprio Amaury Ribeiro Jr., deixando Verônica Serra em situação bem melhor se tivesse ficado calada em relação às graves denúncias.

Mas é necessário dar uma breve resposta às palavras de Eduardo Graeff que antecederam à nota de Verônica Serra.


"Verônica Serra divulgou a nota que transcrevo a seguir, a propósito do mais recente dossiê - este em forma de livro - fabricado contra o PSDB.

A “privataria” é uma peneira gasta para tapar o sol da corrupção em série nos governos do PT. Nada foi mais investigado no Brasil do que as privatizações. 

A tentativa de ressuscitar o tema seria ridícula se mirasse apenas os alvos preferenciais do petismo. Mas atacar a família de um adversário do jeito que têm atacado Verônica ultrapassa qualquer limite da “luta política”, como eles dizem. Até bandidos têm código. Os que estão por trás deste ataque não têm nenhum." (eAgora)

Respondendo a Eduardo Graeff

  1.  Pouco importa a denotação que os tucanos estão dando: se é livro, dossiê ou qualquer outra coisa. O que importa são os fatos demonstrados no livro: negócios financeiros vultosos envolvendo grandes corporações financeiras, durante o processo das privatizações; crimes de corrupção ativa e passiva; favorecimento ilegal; formação de quadrilha; lavagem de dinheiro; enriquecimento ilícito; invasão de privacidade; vazamento de dados tributários; tudo associado ao desvio de dezenas de bilhões de dólares dos cofres públicos. E isso tudo, senhor Eduardo Graeff, precisa ser urgentemente investigado;
  2. O livro A Privataria Tucana não "foi fabricado contra o PSDB". O livro foi lançado a favor do Brasil e dos brasileiros saqueados durante um processo que dilapidou o patrimônio público. O interesse é da nação e não de partido ou indivíduo algum;
  3. O livro não é "peneira gasta para tapar o sol da corrupção em série nos governos do PT" não. Que sejam punidos todos os corruptos de qualquer partido! Se o livro está sendo usado politicamente não muda os fatos relatados no mesmo contra integrantes do PSDB. Que cara de pau!Que argumentozinho fraco para proteger seus corruptos, senhor Eduardo Graeff!;
  4. Sobre o fato de "atacar a família de José Serra" é risível...Se o livro mostra o envolvimento de Verônica Serra, seu esposo Alexandre Bourgeois e o primo de Serra, Preciado, o que o senhor queria? Que por ser familiares do ex-governador fossem poupados? É ao contrário, senhor Eduardo Graeff! Diante das graves denúncias do livro, por pertencerem a  família de um homem público, que estava no governo e comandou o processo de privatizações é que precisam ser investigados;
  5. Quem é o senhor para falar de respeito à família e a honra das pessoas? O senhor, mentor do site gente que mente, este sim, fabricado para denegrir a imagem de Lula e agora Dilma não possui moral para falar sobre isso. De fato, os bandidos tem mais código que aqueles que criam um site distorcendo notícis e palavras ditas por adversários políticos e atacando a imagem dos mesmos como é feito no fajuto gente que mente.
 Finalizando

Senhor Eduardo Graeff: ao invés de usar essa retórica de terceira categoria para proteger os rolos cometidos pelos seus companheiros, por que você não experimenta criar um pouco de vergonha na cara?

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