O Governo Espião de Yeda Crusius

Por Guina

E mais uma vez a máscara do PSDB vai caindo e revelando ao povo brasileiro que o blá blá blá deles quando atacam Dilma e o PT é puro desespero de um partido moribundo e em total descrédito.

Com a candidatura de José Serra ruindo e a certa derrota (restando saber apenas se no primeiro ou segundo turno), os tucanos tentaram (sem sucesso) ligar o vazamento de dados da Receita da filha do Zé Pedágio a campanha de Dilma.

É óbvio que o povo não caiu nessa, visto que Dilma está a quase 30 pontos de diferença e não necessitaria de artifício algum para derrotar um adversário que já está morto há algum tempo.

Mas o que já estava feio para o PSDB acaba de ficar pior, pois novamente Yeda Crusius (aliada e companheira de José Serra no RS) envergonha a política gaúcha.

Acusaram Dilma sem provas de espionar integrantes do PSDB e foram pegos fazendo espionagem contra adversários políticos da ex governadora.

Vejam a matéria publicada no jornal Zero Hora do RS:

Espionagem no RS: MP apura ligação de políticos e bicheiros

A investigação do Ministério Público (MP) que resultou na prisão do sargento César Rodrigues de Carvalho, lotado na Casa Militar do Palácio Piratini, encontrou indícios de que ele era o elo de políticos com donos de caça-níqueis e bicheiros. O policial militar faria parte de uma rede de interesses que envolvia não só espionagem de adversários políticos do governo estadual e proteção a aliados, mas também negócios com contraventores visando a benefícios financeiros para o grupo.
Essa rede trataria de inibir a repressão à contravenção, uma estratégia que envolvia a transferência de policiais para determinadas localidades a fim de garantir que fariam vistas grossas ao jogo. Relatórios que constam da investigação referem, por exemplo, que um oficial com histórico de repressão a jogos de azar teria sofrido pressões.
O MP apura circunstâncias de reuniões entre Rodrigues, pessoas envolvidas em jogos de azar, servidores ligados ao Piratini e até políticos. Em um depoimento que consta da investigação, uma testemunha disse: “Quando foi para a Casa Militar, Rodrigues seguiu pegando dinheiro. Rodrigues passou a articular reuniões entre bicheiros, maquineiros e políticos”.
Outro trecho do inquérito do MP destaca que “a oitiva das ligações captadas dos telefones de Rodrigues indica que este prestava favores a diversas autoridades, havendo indicação de que o sargento executava atividades ilegais a pedido de tais pessoas”.
Segundo o promotor Amilcar Macedo, que comanda as investigações, uma das linhas do trabalho agora é identificar quem compunha essa rede de relações do sargento. Monitoramento com autorização judicial indicou que Rodrigues tinha contatos frequentes, por exemplo, com assessoras diretas da governadora Yeda Crusius.
Em interceptações telefônicas, Rodrigues aparece falando com pelo menos uma assessora do Piratini, a jornalista Sandra Terra. Quando a investigação em relação a ele já era de conhecimento da cúpula da Brigada Militar e do governo, foram captadas ligações em que o sargento trata com a assessora sua permanência na Casa Militar. Também há ligações em que é citada outra assessora de Yeda, Walna Vilarins Meneses. O monitoramento do MP detectou que a exoneração de Rodrigues chegou a ser adiada por interferência de assessores do Piratini.
No pedido de prisão preventiva feito pelo MP à Justiça, há um questionamento: “Ora, o que pode ligar um sargento às duas assessoras diretas da governadora? Por qual motivo Rodrigues é tão protegido pelo alto escalão do governo?”
A assessoria do Piratini informou que apenas o comandante da Brigada Militar, João Carlos Trindade, se manifestaria sobre o caso. Contatado por Zero Hora, ele não atendeu às chamadas.

Fonte: ClicRBS

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