Lições da Ascensão de Dilma
Escrito por Guina
em 27 de ago. de 2010
Por Paulo Moreira Leite - Época
A eleição não terminou mas é possível extrair algumas lições diante da vantagem de Dilma sobre José Serra.
Desconfie dos sábios que debatem estratégias de campanha e surgem com idéias geniais para mudar o voto de 140 milhões de brasileiros.
A vantagem de Dilma demonstra que o eleitor não está fazendo suas escolhas na campanha, mas que elas estavam definidas há tempos — e já era possível ler esses sinais na aprovação inédita do governo Lula. Como diz a velha piada, só faltava ligar o nome à pessoa.
Por isso, depois do início da propaganda na TV, o DataFolha mostra um quadro assim: Dilma dispara, Serra não cresce e Marina até oscilou um ponto para baixo.
A propaganda na TV não convenceu ninguém. Fez o trabalho de ampliar a informação e não se pode dizer, após oito anos de Lula no Planalto, que o eleitor pretende votar naquilo que não conhece. A imprensa escrita e eletrônica fez uma ampla cobertura do governo e seria absurdo afirmar que tenha sido omissa diante de erros, falhas e omissões.
A vantagem de Dilma não é um fenomeno de marketing eleitoral mas traduz fatos concretos. A economia está crescendo, o desemprego diminui, a inflação está baixa e as perspectivas são de continuidade.
Não há como Luiz Gonzalez, o marqueteiro de José Serra, mudar essa realidade. Nem o cineasta Fernando Meirelles, que trabalha para Marina Silva, pode fazer muita coisa. A decisão do eleitor não se baseia naquilo que aparece na TV — mas em seu bolso, no orçamento de casa.
A aprovação ao governo Lula não é aplauso na arquibancada de um circo, para o melhor trapazista ou a bailarina mais bonita. Envolve o bolso da platéia, a vida de cada dia, os benefícios considerados relevantes. Isso não se muda com debates ou propaganda na TV.
Está tudo resolvido? Sim e não. A campanha de Dilma pode cometer erros graves e abrir brechas para o crescimento dos adversários. Sempre existe essa hipótese. Mas a iniciativa está com ela.
A eleição não terminou mas é possível extrair algumas lições diante da vantagem de Dilma sobre José Serra.
Desconfie dos sábios que debatem estratégias de campanha e surgem com idéias geniais para mudar o voto de 140 milhões de brasileiros.
A vantagem de Dilma demonstra que o eleitor não está fazendo suas escolhas na campanha, mas que elas estavam definidas há tempos — e já era possível ler esses sinais na aprovação inédita do governo Lula. Como diz a velha piada, só faltava ligar o nome à pessoa.
Por isso, depois do início da propaganda na TV, o DataFolha mostra um quadro assim: Dilma dispara, Serra não cresce e Marina até oscilou um ponto para baixo.
A propaganda na TV não convenceu ninguém. Fez o trabalho de ampliar a informação e não se pode dizer, após oito anos de Lula no Planalto, que o eleitor pretende votar naquilo que não conhece. A imprensa escrita e eletrônica fez uma ampla cobertura do governo e seria absurdo afirmar que tenha sido omissa diante de erros, falhas e omissões.
A vantagem de Dilma não é um fenomeno de marketing eleitoral mas traduz fatos concretos. A economia está crescendo, o desemprego diminui, a inflação está baixa e as perspectivas são de continuidade.
Não há como Luiz Gonzalez, o marqueteiro de José Serra, mudar essa realidade. Nem o cineasta Fernando Meirelles, que trabalha para Marina Silva, pode fazer muita coisa. A decisão do eleitor não se baseia naquilo que aparece na TV — mas em seu bolso, no orçamento de casa.
A aprovação ao governo Lula não é aplauso na arquibancada de um circo, para o melhor trapazista ou a bailarina mais bonita. Envolve o bolso da platéia, a vida de cada dia, os benefícios considerados relevantes. Isso não se muda com debates ou propaganda na TV.
Está tudo resolvido? Sim e não. A campanha de Dilma pode cometer erros graves e abrir brechas para o crescimento dos adversários. Sempre existe essa hipótese. Mas a iniciativa está com ela.