Tucanos na Lama:Lista de Furnas Volta a Apavorar os Farsantes

Gravações sobre lista de Furnas são de assustar, diz site mineiro

por Cláudio Gonzalez - Portal Vermelho

Segundo o site Novo Jornal , que trata de temas ligados à realidade de Minas Gerais, um membro do Ministério Público Federal carioca chegou a brincar: “Até padre católico, bispo evangélico e pai de santo pediu dinheiro ao Dimas”, acrescentando: “Era uma farra, bastava falar o..........mandou pagar R$......... que o dinheiro era até mesmo depositado em conta”. Concluindo: “Marcos Valério perto de Dimas é pinto”.

O site informa que a amplitude das investigações é grande, ''inclusive um ministro do Supremo Tribunal Federal estaria bastante nervoso com a possibilidade de ter seu nome envolvido no caso''. O Novo Jornal não informa o nome do magistrado, mas indica que ''na época da investigação e da gravação, o ministro ainda não pertencia ao Tribunal''.

As investigações, embora autorizadas pela Justiça carioca, alcançam autoridades dos diversos poderes em Minas Gerais.

Na verdade, há duas investigações distintas envolvendo políticos da direita. Ambas tem como centro da investigação listas com nomes de lideranças, sobretudo do PSDB, que teriam praticado desvio de verbas públicas e crimes eleitorais em duas campanhas: a de 1998 e a de 2002. Ambas durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 1998, segundo um relatório da Polícia Federal, a coligação do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), que disputava a reeleição e tinha como vice o ex-deputado Clésio Andrade, do PFL (atual DEM), injetou dinheiro ilegal na campanha, por meio de caixa dois. A coligação só declarou à Justiça Eleitoral R$ 8,55 milhões, dos mais de R$ 80 milhões gastos na campanha, sem contar os R$ 20 milhões que ficou devendo.

Também estão sendo investigados coordenadores da campanha de Azeredo, dirigentes de estatais mineiras e executivos de empresas, sobretudo empreiteiras, que tinham negócios com o governo e fizeram grandes doações sigilosas. O esquema teria arrecadado mais de R$ 100 milhões entre desvios de estatais e empréstimos de fachada feitos pelo empresário. Com os resultados obtidos pela PF, parte dos envolvidos poderá ser enquadrada nos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Saiba mais em: http://vermelho.org.br/base.asp?texto=26967

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