O Brasil vive uma revolução silenciosa
Por Ivar Pavan
Recentemente ouvi uma expressão que me marcou profundamente. "No calor da batalha, não se tem a dimensão da revolução que se está fazendo", dizia o autor. Pois me parece que é exatamente isto que está ocorrendo conosco, petistas.
No ambiente político belicista que vivemos, mal percebemos o tamanho da revolução social, cultural e econômica que o Brasil está empreendendo sob liderança especial de um retirante do sertão nordestino, que é também, para desconforto das elites, um operário metalúrgico que não tem a origem palatável dos seus antecessores mandatários da Nação, nos séculos de domínio dos poderosos ou de seus representantes.
Sem a farda dos militares, nem o fardão das academias, Lula produz uma revolução que impulsiona o país para outra realidade interna e outro patamar na América Latina e mesmo no cenário internacional onde é cada vez mais valorizada a política de relações externas do Brasil soberano que já não se abaixa mais diante do FMI.
É um país que bate recordes na economia, que diminui a miséria, que investe em programas sociais, que aposta na expansão do ensino, que aplica em políticas públicas para as minorias e que defende os direitos humanos, resgatando a parte mais sombria da História brasileira.
É este novo Brasil que nós, petistas, pouco vislumbramos, quase cegos em meio à névoa dos embates ideológicos que nos impõem os adversários, escudados pela mídia.
E são estes nossos conhecidos adversários, apavorados diante da possibilidade de perder benesses e privilégios, que enxergam com maior clareza o que ocorre a cada novo sucesso da gestão de Lula. Estes mesmos orientam uma estratégia bem definida e insistente: propagam problemas para esconder as mudanças, tecendo críticas repetidas e acusações recorrentes, querendo transformar o presidente Lula em responsável por qualquer mal do país.
O estardalhaço da mídia tem o objetivo supremo de desanimar a militância do partido. Sabem que a única possibilidade de derrotar as nossas mudanças não é apenas enganar os menos avisados mas também inocular a desconfiança no nosso militante.
Utilizam a desmoralização para desmotivar os militantes. Parte dos que ouvem apenas a versão do adversário esmorece. O desafio que temos pela frente, agora, é fazer um grande balanço para rejeitar esta falsa tese, além de defender e aprofundar as mudanças que o Brasil está vivendo.
Ivar Pavan é deputado estadual do PT-RS.
Fonte: http://www.ptbrumado.org.br/