Os caminhos para superar a crise no setor aéreo
Escrito por Guina
em 22 de jun. de 2007
Fonte: Blog do Zé Dirceu
Está de volta aquilo que nossa velha e conhecida mídia conservadora chama de "caos aéreo". Ou seja, está de volta a operação padrão dos controladores de vôo que, obviamente, atrasa e pode paralisar o sistema aéreo do pais. Estivéssemos num governo conservador, toda mídia estaria execrando e denunciando os controladores como sabotadores e exigindo do governo medidas repressivas.
Estariam acusando a CUT de sabotar o governo e demonizando os controladores, como fez com os petroleiros na greve de 1995, durante o primeiro Governo FHC. Mas, como é um governo do PT e do Lula, apóia abertamente os controladores e faz um jogo perigoso para o pais, já que para fazer oposição ao governo Lula, cria a imagem de um caos aéreo. Quando temos, na verdade, um problema sindical e de gestão de um setor estratégico do país, o controle do espaço aéreo civil.
Mistura essa questão com problemas de clima, nevoeiros, que acontecem em todos os países, incidentes, como de animais na pista, que acabou de acontecer no Brasil e no exterior, de falhas de equipamentos, de crescimento dos vôos e passageiros, de crise em companhias aéreas, como a VARIG, congestionamento na decolagem e aterrizagem nos aeroportos, comum em todo mundo hoje, dado o crescimento da aviação civil e do turismo. Só para criar um clima de caos e acusar o governo de não dar uma solução a curto prazo para um problema que só tem solução a médio prazo. Fala em desmilitarização, sabendo do custo e do tempo necessário para isso. Fala em substituir controladores, quando sabe, também, do prazo necessário.
A única saída é um acordo com os controladores para que eles assumam, já que se trata de um serviço essencial e militar, logo vital para o pais e sua segurança, que é sua função superar todos os problemas e cumprir com a missão pela qual são responsáveis: fazer o sistema de controle aéreo do pais funcionar, mesmo com todos problemas. Ao governo cabe tomar todas medidas administrativas, técnicas e orçamentárias para superar o contencioso com os controladores.
O país não pode ficar refém dos controladores e esses exigem e devem receber um tratamento à altura das responsabilidades que exercem. Ou seja, salários compatíveis e condições de trabalho condizentes com o serviço essencial que executam. É preciso reorganizar todo setor e redefinir toda política para o setor. E isso só se faz, nessas situações de crise, com novos interlocutores e com novas propostas.
É o que se espera do governo para que nossa oposição, travestida de informação e de defensora da cidadania, não tenha razão.
Mistura essa questão com problemas de clima, nevoeiros, que acontecem em todos os países, incidentes, como de animais na pista, que acabou de acontecer no Brasil e no exterior, de falhas de equipamentos, de crescimento dos vôos e passageiros, de crise em companhias aéreas, como a VARIG, congestionamento na decolagem e aterrizagem nos aeroportos, comum em todo mundo hoje, dado o crescimento da aviação civil e do turismo. Só para criar um clima de caos e acusar o governo de não dar uma solução a curto prazo para um problema que só tem solução a médio prazo. Fala em desmilitarização, sabendo do custo e do tempo necessário para isso. Fala em substituir controladores, quando sabe, também, do prazo necessário.
A única saída é um acordo com os controladores para que eles assumam, já que se trata de um serviço essencial e militar, logo vital para o pais e sua segurança, que é sua função superar todos os problemas e cumprir com a missão pela qual são responsáveis: fazer o sistema de controle aéreo do pais funcionar, mesmo com todos problemas. Ao governo cabe tomar todas medidas administrativas, técnicas e orçamentárias para superar o contencioso com os controladores.
O país não pode ficar refém dos controladores e esses exigem e devem receber um tratamento à altura das responsabilidades que exercem. Ou seja, salários compatíveis e condições de trabalho condizentes com o serviço essencial que executam. É preciso reorganizar todo setor e redefinir toda política para o setor. E isso só se faz, nessas situações de crise, com novos interlocutores e com novas propostas.
É o que se espera do governo para que nossa oposição, travestida de informação e de defensora da cidadania, não tenha razão.