ACORDO DO GÁS É JUSTO E SEGUE CLÁUSULA INTERNACIONAL

O consultor da área de gás e petróleo da Expetro, Jean-Paul Prates, em entrevista ao Conversa Afiada nesta sexta-feira, dia 16, que o acordo do Brasil com a Bolívia sobre o gás é justo e segue as cláusulas dos contratos internacionais (clique aqui para ouvir).

O acordo, assinado nesta quinta-feira, dia 15, entre os presidentes Lula e Evo Morales, manteve o preço de US$ 4,20 por metro cúbico de gás. “A grande vitória desse acordo é manter inalterada a cláusula que importa para o Brasil, que é relativo ao gás natural”, explicou Prates.

A novidade do acordo é o reajuste do preço apenas para a importação dos chamados “gases nobres” como butano, propano e etano. “Esses gases serão tratados de maneira diferenciada”, afirmou Prates.

Pelo acordo, foi estabelecido um aditivo que o Brasil vai pagar com base na qualidade do gás que Bolívia vender. Se o gás que a Bolívia entregar ao Brasil tiver um valor calorífico acima de 8.900 quilocalorias, o Brasil para um aditivo, além dos US$ 4,20 por metro cúbico.

O valor desse aditivo vai combinar a variação internacional dos componentes do gás. O Ministério de Minas e Energia estima que isso representa um reajuste de 3% a 6%.

Leia os principais pontos da entrevista com o consultor Jean-Paul Prates no linka abaixo:

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