Matar sem-teto, a nova "diversão" dos jovens americanos

Há quase dez anos, um grupo de quatro jovens de classe média de Brasília (DF) chocou o Brasil ao incendiar e matar o índio pataxó Galdino de Jesus - que dormia em um ponto de ônibus da capital brasileira. Agora, atos de barbárie semelhante têm sido praticados por jovens americanos, "dedicados" a caçar sem-teto para agredi-los ou matá-los, sem nenhum outro motivo além de experimentar "emoções fortes".

Em alguns exemplos da prática - conhecida como "bum-hunting" (caça aos vagabundos) -, uma mulher que dormia em um cais foi jogada no rio e morreu afogada. Um homem foi morto a golpes de tacos de beisebol. Outro, preso a uma cadeira de rodas, teve o corpo incendiado. Advogados dos sem-teto e criminologistas afirmam que nos últimos cinco anos a prática causou a morte de um sem-teto por mês.
Durante o ano, 16 pessoas sem lar foram assassinadas nos Estados Unidos, muitas delas pelas mãos de adolescentes. Os advogados sustentam que o aumento da violência pode, em parte, ser atribuída à popularidade crescente dos vídeos chamados "Bumfights" (lutas de vagabundos) - e de vídeos de imitação que mostram pessoas sem-teto ou "bums" sendo agredidos, sofrendo abusos e humilhações.
"Quando saiu 'Bumfights', vimos um forte aumento no número tanto de ataques não-letais contra os sem-teto, quanto de assassinatos", disse Michael Stoops, diretor-executivo da associação nacional para os sem-teto. "Estes filmes definitivamente influenciam os jovens. O passo lógico seguinte depois de ver um filme 'Bumfights' é sair e dar uma surra no vagabundo local. Isto é o que os adolescentes pensam", acrescentou.

Saiba Mais Aqui:
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=9650

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