E Aí, Vai Votar em Quem?

É Lula de novo: “Uma das prioridades do meu governo tem sido diminuir as desigualdades sociais. E reduzir as desigualdades não é só cuidar dos mais pobres, é também ampliar e fortalecer a classe média... Uma coisa está ligada à outra... Por exemplo, a estabilidade da economia, os programas sociais e a melhora do salário mínimo fizeram com que 7 milhões de brasileiros deixassem a pobreza. Isso ampliou a nossa classe média... Não canso de repetir que o meu sonho é ajudar a transformar o Brasil no país mais democrático do mundo no acesso à universidade. Entre outras coisas, vamos implantar extensões universitárias, além de escolas técnicas, em todas as cidades pólos do país e ampliar as bolsas do ProUni”.

É poderosa a fala, com voz embargada, de uma mãe:

“Meu filho estuda no ProUni. Ganhou a bolsa integral pelo Lula. Quem foi que fez isso? Ninguém. Nunca fizeram isso. Meu filho hoje em dia é universitário”... Perdão! Critiquei tanto o ProUni...

Roberto Mangabeira Unger, filósofo e cientista político brasileiro, professor da Universidade de Harvard: “Critiquei o governo Lula. Estou entre os que queriam mais (eu também, professor! E um monte de gente...). Hoje, sei que a reeleição de Lula é passo indispensável... Os que governavam o país antes querem voltar para colocar o Brasil e o povo brasileiro novamente de joelhos. Reeleger Lula significa prosseguir em outro caminho... construir o desenvolvimento, democratizando as oportunidades de ensino e de trabalho. Com esse projeto libertador, o Brasil se levantará”.


E aí, vai votar em quem?

*Fatima Oliveira, Médica
www.vermelho.org.br

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2 comentários

  • Anônimo  
    28/10/06 7:47 PM

    Seus bando de otários, estão beijando os pés do Lula, estão comemorando essa suposta vitória mediocre do Lula. Parabéns!!! Por apoiarem essa robalheira toda, por apoiarem esse festival de "não sei de nada", "não vi nada", "não falo nada". Grande vitória essa, da burrice, da esmola para pobres, do crescimento de 2% ao ano, da irrealidade, da imoralidade.
    Realmente, depois do vejo nessas eleições, consigo entender porque o Brasil está como está.
    O nordeste merce continuar morrendo de fome, merece continuar sendo a escória do Brasil.
    Porque será que no Sul e São Paulo o Alckmin ganha????Porque é onde está a maior porcentagem de educação, de produtividade, de evolução e do PIB! Ou seja, enquanto o Sul e São Paulo trabalham e sustentam o Brasil, esse bando de vagabundos do Nordeste estão deitados na rede só esperando cehgar o dia de retirar o Bolsa Família.
    Não critico o Bolsa Família, só acho que é esmola. Não se deve dar só o peixe, se deve ensinar a pescar.
    Acontece que se nem o Presidente tem a capacidade de estudar, aliás, com o nível estudantil da Vossa Excelência o Presidente da República, nem gari de rua ele poderia ser, já que precisa ter segundo grau completo.
    E um absurdo o Brasil continuar com esse pensamento imundo de país de terceiro mundo.
    As vezes eu penso que poderia ser bom o Brasil ser dividido em dois, Sul e São Paulo seria um país, o resto seria outro??
    Como vocês viveriam?????Podiamos fazer um teste para ver qual desses "países" cresceria mais, qual teria mais chance de ser desenvolvido e rico! Não sei porque, mas meu palpite seria que o pais mais desenvolvido ia ser aquele que trabalha, que cresce, que ensina e aprende, aquele que votaria em Alckmin!!!

    Parabenizo todos aqueles que votam em Lula! Vocês estão manchando a imagem do Brasil, vocês estão destruindo o país, vocês estão tirando nossas riquezas e colocando no bolso dos petistas, riquezas essas que só o Lula e seus amigos vão ver, pois quem vota nele vai ficar só com o Bolsa Família.

    Pensem, vejam, tentem entender porque o maior estado e o que mais produz dinheiro para o Brasil vota em Alckmin! Por burrice??NAO, ao contrário, por inteligencia! Poque eles sim estudam, porque eles sim tem grau superior, e talvez por isso consigam ser mais "ricos" do que os nordestinos.

    E uma tristeza ver que o Brasil carece de inteligência da metade para cima! Pelo menos é essa a impressão que eu tenho!

    Desculpem o desabafo, mas eu não podia ficar quieto diante de tanta barbárie!

  • MARCOS LOURES  
    29/10/06 10:19 PM

    A vitória de um cidadão vindo das camadas sociais mais exploradas do país, com experiências de vida ligadas à miséria e fome no seco interior nordestino e depois na periferia dos grandes centros, quando migrou para o “Sul Maravilha”, nas eleições para a Presidência da República de um dos países mais ricos do mundo, líder de um bloco econômico importante como a América Latina, já surpreendia o mundo em 2002.
    O interessante disto tudo é que, esse cidadão de origens humildes e proletárias passou a ser visto como referência de bom senso e de capacidade extrema de conciliação e de diálogo, sendo respeitado por líderes tanto de primeiro quanto de enésimo mundo.
    Visto sob uma ótica errônea, era tido como um radical inflexível e um ignaro, incapaz, algo que beirava ao esdrúxulo.
    Esta visão foi logo substituída por outra, a de um líder nato e, coisa rara, com experiência de vida num dos países mais injustos do planeta, mesmo sendo um dos mais ricos.
    A vítima do coronelismo impregnado no Nordeste e, a posteriori, das oligarquias econômicas do Sudeste rico e injusto, passou, com conhecimento de causa, a ser observada com uma ótica diferente.
    Todo líder é amado e odiado na mesma e antagônica medida.
    Com Lula não é diferente. Ele é amado e respeitado e odiado e visto com despeito por vários outros.
    Há uma coisa que concordo plenamente, Lula tem trinta por cento de votos sob QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA da mesma forma que é rejeitado por outros tantos por cento.
    Isso, da mesma forma que ocorre com Lula, ocorre com qualquer outro líder.
    Entre esses extremos, temos os quarenta por cento que aprovam ou desaprovam de forma mais independente.
    Foram estes que o elegeram há quatro anos e o reelegeram agora, em 2006.
    Não foi fácil, aliás, foi extremamente difícil e somente o fato da idoneidade moral e a capacidade de liderança deste líder foram capazes de dar sustentação ao homem, principalmente ao homem, acima de qualquer figura partidária ou ideológica.
    A pressão exercida pelos trinta por cento de anti-Lula, apoiados por uma imprensa burguesa e, muitas vezes, odiosa, ultrapassou os limites do bom senso e da serenidade.
    Somente a força de um líder inconteste poderia fazer com que este suportasse, quase que isolado, esta pressão.
    Em um dado momento, Lula estando só, voltou seus olhos para quem o elegeu e para o sentimento que moveu este povo à sua direção: A esperança.
    Ela mesma, distante tantas vezes do coração deste povo sofrido e massacrado mas que, diante das medidas vistas como populistas, mas de cunho Popular em sua base, sobreviveu e se transformou paulatinamente numa realidade que esboça um retrato de Brasil melhor.
    Os erros cometidos por neófitos despreparados para o poder, demonstram que um partido de homens, feitos por homens não é uma instituição sacra e acima do bem e do mal.
    O PT, nas suas origens era formado por muitos sonhadores e poucos ou quase nenhum oportunistas.
    Havia uma brincadeira que dizia que o PT tinha muito louco mas poucos ladrões.
    Com o inchamento necessário para se tornar competitivo, o partido aceitou várias pessoas sem olhar passado, presente ou ideologia, abrindo as portas para muitos oportunistas.
    O duro não é a formação de um caixa dois, mas sim a aceitação sistemática de alguns políticos de sua prática, dando razão a uma parte dos trinta por cento que não aceitavam Lula.
    É óbvio que ficou aquele aspecto da prostituta falando da ex-virgem que posava de vestal.
    Mas o PT não tinha o direito de fazer isso, todos menos o PT.
    Na sua mea culpa e autoflagelação à Opus Dei, o PT se isolou de Lula e, ao contrário de quem pensa que o protegeu, o abandonou.
    Houve um momento em que Lula condecorou o inepto e inexistente Severino Mensalinho...
    Isso não passava de um sintoma da solidão a que foi legado pelos autofágicos petistas.
    Porém, com a força do líder e seu amadurecimento tanto quanto homem quanto político, Lula se reergueu das cinzas e passou a dominar totalmente o cenário político nacional.
    E fez isso contra todos e contra tudo.
    Quase às vésperas da eleição, outra vez o partido apronta mais uma lambança. E coloca em risco, novamente, a reeleição de Lula.
    Outra vez, o líder ressurge e carrega vigorosamente todos os seus aliados e devasta os oponentes. Devastação absoluta pois ao repetir a votação da primeira eleição demonstra que a ESPERANÇA NÃO FOI FRUSTRADA.
    Agora, no segundo mandato, já devidamente vacinado e fortalecido, passará a ter uma atuação mais independente e, obviamente mais libertária.
    O fato de ser um democrata afasta qualquer tentativa de mudança de regras eleitorais, a não ser o provável final da reeleição, cujo advento custou ao país muito mais do que possamos imaginar.
    Provavelmente nos tenha custado bens importantíssimos como a CSN, a Vale etc...
    Mas isso é passado e temos que olhar para a frente, para o brilho de uma estrela no final desta estrada, não somente uma estrela vermelha mas muito mais que isso, uma estrela multicor e com os brilhos dos olhos do povo faminto e da criança que espera e anseia por um futuro de glória.
    Uma estrela auriverde, que a “brisa do Brasil beija e balança”... Uma estrela com cheiro de esperança!

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