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Febem tucana registrou mais de 160 rebeliões e 3.500 fugas

Entre as medidas que agravaram as rebeliões, está a determinação de Geraldo Alckmin de transferir a responsabilidade pelos internos, que era da Secretaria de Educação, para a Secretaria de Justiça, que cuida do sistema penitenciário, piorando a revolta dos menores

Criada para incentivar a ressocialização de jovens infratores, a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) foi transformada, depois de dez anos de “administração” tucana, numa instituição em que vigora a lei do crime e onde adolescentes aprendem a virar bandidos. É o que confirma o estudo realizado pela Universidade Federal Paulista (Unifesp) com 193 jovens que passaram pela Fundação nos últimos anos. Segundo o estudo, 20,4% dos ex-internos foram parar atrás das grades. O grupo inicial estabelecido pelos pesquisadores tinha 325 ex-internos, apenas 193 foram localizados. Seis dos jovens do grupo inicial morreram no período de um ano.

“A pena de privação de liberdade compõe o conjunto de medidas sócio-educativas previstas no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Entretanto, à pena dada pela justiça a estes adolescentes, o confinamento, somam-se muitas outras penas: ausência de garantia dos direitos fundamentais, de escolarização de qualidade, de perspectiva social de reinserção na sociedade, enfim ausência de toda sorte de políticas sociais voltadas para os adolescentes”, atesta o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP/SP) em manifesto divulgado na última semana. O manifesto é uma resposta à tentativa do governo tucano de responsabilizar funcionários pela falência da Febem.

Matéria completa, em: www.horadopovo.com.br

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