A vingança do guerrilheiro

Por: Marcos V. Manarinno

Espetacular a atuação do ex-ministro José Dirceu, de uma inteligência rara e de capacidade de estratégia invejável.Cassado por um tribunal de exceção, formado pela elite direitista e podre, nosso camarada, num ato fantasticamente bem elaborado, se vinga dessa elite.Numa só jogada coloca em xeque mate todas as oligarquias que o caçaram e cassaram. Ora vejamos, circula a notícia da queda de ALCAMIN, O TUCANÓQUIO, para terceiro lugar nas pesquisas, com a ascenção de ITAMAR FRANCO, à segunda posição, estrategicamente chamado à luta pelo companheiro Dirceu.Isso, a ser confirmado e será, mais tempo menos tempo devido, principalmente ao baixo carisma e ao "banho de honestidade", muito mais próximo a um "banho de loja", do ALCAMIN, principalmente depois das posições assumidas pró privatizações e ALCA do dito cujo.Itamar luta pelo eleitorado de oposição, principalmente o da classe média assustada com a emergência do proletariado, sem razão a não ser as alimentadas pela mídia neo-udenista.Seu crescimento se faz, basicamente nessa camada da população, ou preconceituosa ou mal informada pelos mal intencionados que não interessam informar, e sim FORMAR opiniões distorcidas sobre uma realidade que FINGEM não ver.Além de destruir o sonho da união do GAROTINHO com os PULHAS da direita brasileira, destrói a própria direita.Itamar é ODIADO pelo FHC e ACM, o que os colocará num mato sem cachorro num segundo turno.A VITÓRIA DE LULA NO PRIMEIRO TURNO É POSSÍVEL E PROVÁVEL; MAS A DERROCADA DA DIREITA É PRATICAMENTE INEVITÁVEL E NO PRIMEIRO TURNO.Se usarem o "regra três" JOSÉ BIOTÔNICO SERRA, esse vai ter que suar muito para poder ganhar de Itamar, já que o governo FHC perde em comparação aos dois, ao de ITAMAR E AO DE LULA.Muito engraçado será as besta feras tucanóides e coronelistas tendo que escolher a quem apoiar; o mais provável será o SEPULTAMENTO DESSA CORJA, numa bela estratégia de guerrilha política do nosso camarada/companheiro José Dirceu.
QUEM VIVER VERÁ!

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2 comentários

  • Anônimo  
    24/4/06 11:36 AM

    Tivemos uma intensa discussão entre os que apoiam ou não a política econômica do governo atual, havendo entre nós quem defendia uma ação mais forte do governo no sentido da ruptura com o sistema financeiro internacional.
    Graças a Deus, o governo federal não cedeu a essas pressões; senão, vejamos:
    A moratória seria catastrófica como ocorreu na Argentina que, se hoje cresce mais que o Brasil é porque chegou ao fundo do poço; sua recuperação econômica teria que, obrigatoriamente ser mais rápida que a nossa, pois lá a situação ficou preta.
    A ruptura por si só, sem pagarmos as dívidas, com o FMI, elevaria o Brasil a uma situação absurda de inadiplência que afugentaria todo o capital externo e o interno, tanto especulativo quanto produtivo, isso seria a bancarrota.
    Vivemos num mundo totalmente globalizado e isso é inevitável, imagina o que seria para nós uma queda nas exportações e importações; a experiência mais forte que me lembro é a do Cambodja, que foi ao fundo do poço, com genocídio, miséria e até casos de canibalismo; isso seria temerário demais.
    Devemos, e temos que pagar; a culpa não é nossa diretamente, mas muito menos dos organismos internacionais e multis; se tivemos governos absurdos como o passado, e os da época da ditadura militar, azar o nosso.
    É duro falar isso, mas a verdade não pode ser ofuscada; quem elegeu essa canalha tucana fomos nós, povo, se fomos ludibriados o problema é outro.
    Todos somos pessoas dignas e isso é ponto pacífico, e mantemos nossas contas em dia, se herdamos dívidas, iremos pagá-las, o problema é outro.
    Adiantaria deixar de pagar as contas e fazermos um desgoverno como o passado?
    O importante é a distribuição de rendas e riquezas, essa é nossa principal mazela, somos da "classe média" da economia mundial, mas o nosso povo viveu sempre como os "proletários" afro-asiáticos.
    O que me chama a atenção não é o crescimento da economia, mas sim a melhoria de qualidade de vida do pobre, isso é que é a maior conquista.
    Com o aumento do salário mínimo, o poder de compra aumenta, e isso gera maior riqueza, um milhão rendendo dividendos mata de fome, ele circulando, mata a fome.
    Se analisarmos dessa forma devemos aplaudir de pé a política econômica.
    Dólar baixo significa menor preço e isso é óbvio; o produtor para ter o mesmo ganho tem que vender mais e produzir mais, isso gera emprego; parece óbvio que isso está refletindo na melhoria de vida.
    A bolsa de valores reflete muito mais o capital produtivo do que especulativo, ao contrário do dólar, e ela vem batendo recordes, a balança comercial também e isso com o aumento das importações, estamos comprando mais e vendendo muito mais.
    Outra medida que aplaudo é a isenção do imposto sobre as aplicações econômicas que vêm de fora; isso estimula a entrada de capital e possibilita a queda da taxa de juros, que tende a ser a menor desde 1979, ou seja, a menor da história democrática recente do país.
    Meus olhos estão vendo um futuro muito melhor, com a entrada no mercado de trabalho dessa gente que está se aprimorando nas faculdades e no ensino técnico.
    Outra coisa, é melhor para as faculdades as bolsas e os incentivos fiscais do que os bancos vazios; e isso ocorreu somente agora, pela falta de vontade política dos desgovernos anteriores, interessados em manter o proletariado faminto, para ter uma moeda de troca mais barata à época das eleições.
    Os bancos também estão batendo recordes de lucratividade, reflexo do aumento da circulação da moeda, é óbvio.
    Os juros "altíssimos" nunca foram tão baixos para os setores produtivos. principalmente para os vindos do proletariado.
    Crescer sem dividir o bolo somente gera a fragilidade da economia, como no final do governo passado, onde a fuga de capital pode ser comparada a um período de guerra, gerando a miséria e a recessão.
    A melhor distribuição de renda, por si só, garante mais a sobrevivência da economia, pois cria estabilidade e, associada à versatilidade dos meios de produção, torna a economia bem menos fragilizada perante as intempéries.
    O caminho é esse, a luz é essa, não me resta a menor dúvida.

  • Anônimo  
    24/4/06 11:37 AM

    Tivemos uma intensa discussão entre os que apoiam ou não a política econômica do governo atual, havendo entre nós quem defendia uma ação mais forte do governo no sentido da ruptura com o sistema financeiro internacional.
    Graças a Deus, o governo federal não cedeu a essas pressões; senão, vejamos:
    A moratória seria catastrófica como ocorreu na Argentina que, se hoje cresce mais que o Brasil é porque chegou ao fundo do poço; sua recuperação econômica teria que, obrigatoriamente ser mais rápida que a nossa, pois lá a situação ficou preta.
    A ruptura por si só, sem pagarmos as dívidas, com o FMI, elevaria o Brasil a uma situação absurda de inadiplência que afugentaria todo o capital externo e o interno, tanto especulativo quanto produtivo, isso seria a bancarrota.
    Vivemos num mundo totalmente globalizado e isso é inevitável, imagina o que seria para nós uma queda nas exportações e importações; a experiência mais forte que me lembro é a do Cambodja, que foi ao fundo do poço, com genocídio, miséria e até casos de canibalismo; isso seria temerário demais.
    Devemos, e temos que pagar; a culpa não é nossa diretamente, mas muito menos dos organismos internacionais e multis; se tivemos governos absurdos como o passado, e os da época da ditadura militar, azar o nosso.
    É duro falar isso, mas a verdade não pode ser ofuscada; quem elegeu essa canalha tucana fomos nós, povo, se fomos ludibriados o problema é outro.
    Todos somos pessoas dignas e isso é ponto pacífico, e mantemos nossas contas em dia, se herdamos dívidas, iremos pagá-las, o problema é outro.
    Adiantaria deixar de pagar as contas e fazermos um desgoverno como o passado?
    O importante é a distribuição de rendas e riquezas, essa é nossa principal mazela, somos da "classe média" da economia mundial, mas o nosso povo viveu sempre como os "proletários" afro-asiáticos.
    O que me chama a atenção não é o crescimento da economia, mas sim a melhoria de qualidade de vida do pobre, isso é que é a maior conquista.
    Com o aumento do salário mínimo, o poder de compra aumenta, e isso gera maior riqueza, um milhão rendendo dividendos mata de fome, ele circulando, mata a fome.
    Se analisarmos dessa forma devemos aplaudir de pé a política econômica.
    Dólar baixo significa menor preço e isso é óbvio; o produtor para ter o mesmo ganho tem que vender mais e produzir mais, isso gera emprego; parece óbvio que isso está refletindo na melhoria de vida.
    A bolsa de valores reflete muito mais o capital produtivo do que especulativo, ao contrário do dólar, e ela vem batendo recordes, a balança comercial também e isso com o aumento das importações, estamos comprando mais e vendendo muito mais.
    Outra medida que aplaudo é a isenção do imposto sobre as aplicações econômicas que vêm de fora; isso estimula a entrada de capital e possibilita a queda da taxa de juros, que tende a ser a menor desde 1979, ou seja, a menor da história democrática recente do país.
    Meus olhos estão vendo um futuro muito melhor, com a entrada no mercado de trabalho dessa gente que está se aprimorando nas faculdades e no ensino técnico.
    Outra coisa, é melhor para as faculdades as bolsas e os incentivos fiscais do que os bancos vazios; e isso ocorreu somente agora, pela falta de vontade política dos desgovernos anteriores, interessados em manter o proletariado faminto, para ter uma moeda de troca mais barata à época das eleições.
    Os bancos também estão batendo recordes de lucratividade, reflexo do aumento da circulação da moeda, é óbvio.
    Os juros "altíssimos" nunca foram tão baixos para os setores produtivos. principalmente para os vindos do proletariado.
    Crescer sem dividir o bolo somente gera a fragilidade da economia, como no final do governo passado, onde a fuga de capital pode ser comparada a um período de guerra, gerando a miséria e a recessão.
    A melhor distribuição de renda, por si só, garante mais a sobrevivência da economia, pois cria estabilidade e, associada à versatilidade dos meios de produção, torna a economia bem menos fragilizada perante as intempéries.
    O caminho é esse, a luz é essa, não me resta a menor dúvida.

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