Artigo
Por: Gilberto Freitas
Vivemos hoje, em pleno abril de 2006, dia 22; 506 anos depois que Cabral aportou em terras baianas, a comemoração do redescobrimento do Brasil.Quando falo redescobrimento falo na descoberta de um povo fantástico, que sob a égide da mistura das raças, se torna, na sua potencialidade a esperança de um novo tempo.No tempo de glória de uma raça brasiliana subjugada por uma elite européia durante vários séculos, escravizada e expolorada.Raça composta do português exilado, do índio indomável e do negro escravizado, que, na doce mistura das raças, fez surgir um povo lutador, de índole trabalhadora, explorado até a medula pelas minorias oligárquicas, no coronelismo nordestino, nas fábricas paulistanas, nos engenhos de cana e nas plantações de café.Massa de manobra para os interesses da elite, massa explorada, ferida, pelos abutres e sanguessugas donos do poder.No belo nascimento dessa espécie de gente, temos as marcas cruéis de um capitalilsmo de selvageria inigualável na história recente da humanidade.A maioria dessa tribo brasilis ascedeu ao poder somente agora e já demonstra sua capacidade de gerir o bem público, com honradez e garra, criando em pouco tempo a luz do final do túnel, a esperança tantas vezes prometida e nunca permitida.Nosso orgulho de ser brasileiro surge, não de forma poética ou fantasiosa, mas sim, de forma linda de viver, maravilhosa de compartilhar.Nos olhos e nas mãos de um adolescente que mirando o futuro, recebe os raios do sol da manhã socialista, se percebe do que somos capazes.Povo brasilis, povo moreno, mulato, cafuso, mameluco, não importa, povo cristão, povo de reto comportamento, erga teus olhos, meu menino recém-nato.Meus olhos vislumbram teu futuro, por cima de todos os muros de desigualdade que tentaram erguer para te impedir teu amanhã.Minhas mãos acariciam tuas mãos calejadas de tanta terra arada, de tantas esperanças curtidas a sol e abortadas pela minoria que te sugou pela vida afora.Nessa data onde as cores de abril embelezam o céu, vejo-te embelezando o horizonte da espécie humana sobre a terra.Não conseguirão calar tua voz, por mais que tentem, não mais roubarão teus sonhos.
CADA VEZ MAIS ME ORGULHO DE SER BRASILEIRO, não do BRASIL dos coronéis, mas desse Brasil que nasce a cada dia.
O NOSSO BRASIL.
23/4/06 10:46 PM
E aí, companheiro!
Estou de volta com as minhas dicas. Primeiro, um link para o "Jornal Da CUT" censurado pelo PSDB:
http://www.vermelho.org.br/arquivo/jornalalckmin.pdf.
Para quem ainda não sabe, para ler arquivos .pdf, é preciso ter instalado no computador o programa "Adobe Acrobat Reader", se o sistema operacional for Windows. No Linux, um programa que existe na maioria das distribuições é "XPDF". Se quiser disponibilizar o arquivo nos peer to peer (Kazaa, Shareaza, Gnutella, dentre outros), coloque o "Jornal Da CUT" na pasta compartilhada (a maioria dos "peer to peer" utiliza uma pasta com o nome "share" alguma coisa). Espalhem pelo Brasil a verdade sobre o péssimo governo Geraldo Alckmin!
Para que os leitores deste site tenham um histórico das agressões do PSDB à liberdade de imprensa, não se esqueçam de ler o meu artigo:"Caso "Tribuna Metalúrgica": Censura à imprensa é rotina para o PSDB". É só procurar nos arquivos do site.
Sabe aquelas notícias que mostram as realizações do governo Lula, e que a imprensa burguesa coloca nos rodapés de página, enquanto ataca o Lula, o PT, a CUT; em manchetes sensacionalistas?
Pois um cara resolveu separar as verdades das mentiras, e organizar as verdadeiras notícias em um "clipping" muito interessante. É o site "Informante.net", que está em: http://www.informante.net.
Um abraço.
24/4/06 9:11 AM
A CONSCIÊNCIA SOCIALISTA
Recebo, da boca da noite o beijo suave e sensual, trazendo teu rosto e gosto,;
Foste companheira fiel, amiga e amada, luz da minha madrugada, corte e sangue.
Nas minhas andanças, foste a primeira e fiel companheira, última de tantas...
Vinhas, diariamente aos meus pensamentos e angútias, cansados os passos
Inatingível porto, longínquo mar, meu mar enclave de esperanças...
Nas ruas do Rio, nas curvas do rio, na seca e plantio, fiel camarada...
Te quis e te quero, não me perdeste de vista, muitas vezes fragilizada,
Mas sempre comigo, a cada nova batalha contra tudo e todos.
Amiga, tentaram teu corpo, tentaram extingui-la, tentaram mata-la.
Quando te ergueste, ressucitada, foste atingida.
Teus pés afetados por violência sem par, quase quebraste.
Mas percerbo-te sorrindo, com sorriso matreiro, me irritaste
No começo, agora, não, já consigo te compreender, menina sapeca.
A mão que te apedrejava era podre, mais podre que tudo.
Engabelava a todos, menos a ti, e a todos os que amaram na vida.
Não do amor erótico inerente, mas o amor altruísta de quem sonha,
De quem respeita e congrega, nunca segrega.
Minha vida passa num átimo, num ótimo momento de luz
Seduzida por ti, cara tatuagem da minha alma.
Tua calma me atrai, me distrai e me revigora.
Agora, tua hora é minha e nossa hora, alvorada, hora amada.
Saber-te revivida e contagiante, saber-te rejuvenescida na minha maturidade
Saber-te assim, coerentemente forte, nunca inerte, meu norte, sem desnorteio.
Sem mudar um centímetro, ao contrário de mim, pobre errôneo pela vida.
Mas, em última análise, fiel a ti, frase por frase, fase por fase...
Quero-te tanto, nunca mais poderia fugir do teu manto, vives no recanto
Da alma, calma e firme, aderida, nunca à deriva, sempre atada,
Amarrada a cada reentrância da alma, da esperança.
Chamar-te à luta é fácil, nunca oscilas, sempre cativante nunca cativa,
Nunca vacilas, amiga de tantas lutas, de todas as lutas, de eternas lutas,
Das ondas desse mar, mesmo com tsunamis, mesmo com tempestades.
Em todos os lugares por onde andei, por onde passei ou ouvi falar,
Existem tantas quantas poderiam existir, fortes aliadas, forças atadas
Entre si, que resistiram e resistirão, contra aqueles que são ou tolos
Ou canalhas, os que querem tua morte, nunca vencerão,
Nunca passarão, estarrecidos com a tua resistência,
Na impossível convivência, tentam te exterminar.
Mas amiga, és mais forte, até contra o nosso cansaço, muitas vezes
Tua gana é maior.
Agora entendo teu riso maroto, no âmago garoto, resistes...
Não mais te resisto, a rua me clama, a lua me chama, o amanhã já vem.
Venceste meu medo, meus segredos conheces, não temo a guerra,
Na eterna batalha, meu peito não falha, não nega ou sonega,
Simplesmente ama.