Retrospectiva: O PT só pode estar fabricando dinheiro

1- PAGOU PARCELAS DA DÍVIDA EXTERNA...................NUNCA PAGARAM ANTES
2- NÃO PEDIU DINHEIRO AO FMI .....................................PEDIAM SEMPRE ANTES
3 - TEM DINHEIRO NO CAIXA............................................. NUNCA TIVEMOS ANTES
4 - O RISCO BRASIL CAIU .................................................... NUNCA CAIU ANTES
5 - VOLTAMOS A FABRICAR PLATAFORMAS E NAVIOS NO BRASIL...... FECHARAM OS ESTALEIROS BRASILEIRO ANTES.
6 - TEM DINHEIRO PARA OS PROGRAMAS SOCIAIS..................NÃO TINHA ANTES
7 - O PETRÓLEO SUBIU, A GASOLINA NO BRASIL NÃO ............SUBIA SEMPRE ANTES
8 - HÁ UM VOLUME ALTO DE INVESTIMENTO NO BRASIL .... NÃO TINHA ANTES
9 - NÃO VENDEMOS OU DEMOS EMPRESAS BRASILEIRAS...................ENTREGARAM VÁRIAS ANTES
10- SÓ NA PETROBRAS, ABRIRAM-SE VINTE MIL VAGAS...................... ANTES, ZERO
11- APARECEU DINHEIRO PARA FURAR NOVOS POÇOS ATÉ EM AL...... ANTES NADA
12- A PF. TA PRENDENDO TUBARÕES ...........................NUNQUINHA PRENDEU ANTES
13 - TA TUDO ILUMINADO, MUITA LUZ.......................ANTES APAGÃO.... MAIOR BREU
14 - O SALÁRIO MÍNIMO ESTÁ ACIMA DE US$100....NINGUÉM CONSEGUIU ANTES
15 - O DÓLAR ESTÁ CAINDO ......................................... ANTES SÓ SUBIA
OBS.: QUEM LEMBRAR MAIS ALGUMA COISA, COMPLETA A LISTA. E onde você estava quando FHC, deu as Teles (sim pois a diferença entre o preço de 22bi alcançado e o previsto 13bi pode ser abatido no IR por 5 anos destas empresas - e o Sérgio Mota dizia que valiam 30bi, creio que estava certo), a Vale do Rio doce, construiu plataformas no exterior, detonou com a Petros quando obrigou a comprar para o Daniel Dantas as teles leilodas, fatiou a Petrobras em UN, pediu dinheiro de joelhos por 3 vezes ao FMI, etc...??? Você tem saudades do FHC ou é viuva do SERRA? ----------------------------------------------------------------------------------- Um estudioso de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente esquecidos) e de que a campanha presidencial já começou. - Sivam: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao MinistérioPúblico. - Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico. - Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (Dner). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso. - Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas. - Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista. - Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI. - CPI da Corrupção: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão.Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge.
A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.
- Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações.
Nada foi apurado e hoje o sinistro aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula. E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC.
Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.Lula inclusive revelou há pouco que evitou reabrir tais investigações - deve estar arrependido dessa bondade! (um grave erro, diga-se de passagem, porque acabou sendo conivente). Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude - desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da PF.
Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação. "A ação do governo do presidente Lula na luta decidida contra a corrupção marca uma nova fase na história da administração pública no país,porque ela é uma luta aberta contra a impunidade", garante Waldir Pires. Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do PSDB-PFL não tem nada de ética.
FHC, que orquestrou a recente eleição de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara (com a incompetência do PT), tem interesses menos nobres nesse embate. Através da CPI dos Correios, o tucanato visa imobilizar o governo Lula e desgastar sua imagem, preparando o clima para a sucessão presidencial.De quebra, pode ainda ter como subproduto a privatização dos Correios, acelerando a tramitaçãodo projeto de lei 1.491/99, interrompida pelo atual governo, que acaba com o monopólio estatal dos serviços postais."
Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política, mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante: nenhum deles devidamente investigado. Quem está ganhando mais nesta crise não é Roberto Jefferson ou o PFL, que já é reconhecidamente complicado. Mas os tucanos, que estão se saindo com a imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da nação. Isso poderá se refletir nas eleições do ano que vem, em que Aécio Neves, Geraldo Alckmin, FHC, José Serra - ou qualquer outro que concorrer poderá chegar à Presidência da República, com uma série de suspeitas na bagagem. Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale, na mão de outros, somente 48 bilhões de dólares.
SÓ PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO DAS "VIÚVAS". MARIA RITA

Por: Rita de Cássia Tiradentes e Renato Loures Loureiro

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