Artigo - Por: Marcos V. Manarinno

A OAB, instituição historicamente ligada à justiça e à honradez nesse país, num ato de sensibilidade e modernismo, em uma de suas mais disputadas e solenes sessões, apresentou ao Brasil, a sua versão do Evangelho De Judas, recém divulgado.Hoje, no sábado de Aleluia vemos o quanto somos politicamente incorretos ao malharmos o novo "amigo" de Cristo.Mas a OAB, em sua legitimidade, deu aspectos de santidade a um dos maiores seguidores do Iscariotes no Brasil.Porém, a divulgação do Evangelho Judásico, nos deixa em um dilema difícil de resolver.Pelo que parece, o Iscariotes afirma que traiu Cristo a pedido desse, num fato de extrema candura, demonstrando uma espécie de Eutanásia; fato que a OAB peremptoriamente não concorda, já que, por maioria resolveu estabelecer que o Judas dos outros Evangelhos deveria ser conservado em sua forma original; traidor espontâneo, movido não só pelo dinheiro , mas também por uma espécie de vocação, mal compreendida, porém inata.Quando a OAB homenageou Francenildo, judasista neófito e tão fabulosamente contemporâneo, deixou marcada a opção desta pelo conservadorismo e tradição.A homologação deste novo, superenovo Herói Nacional, nos mostra o quanto essa instituição não quer que o Brasil, tantas vezes colocado na retaguarda da humanidade não perca o trem da história e seja mais uma vez ultrapassado por outros países menos cotados.Modernismo é isso, contrapor o nosso Judasismo tradicional ao Judasismo eutanásico do Evangelho deste.
Dizem que Gerald Thomas e Caetano Veloso estão morrendo de inveja...

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