Nos primórdios da humanidade, antes de haver-se o hábito de se enterrar em caixões as pessoas, essas eram sepultadas nos cemitérios sem maior proteção. Disso surgia, pela degradação desses, o fogo fátuo, que ao se elevar dos cemitérios, sugeria que a alma estava se afastando do corpo e se elevando aos céus.Vivemos num momento de glória desse país, de igual beleza e de magnitude ainda não compreendida totalmente.Do lixo dos corpos insepultos, mas natimortos pela injustiça social, pelo capitalismo selvagem e cruel, pela discriminação sócio econômica a que por centenas de anos, esse povo, zé-povinho, pau-de-arara, jeca tatu, borra-boras, faminto em si, de pai, mãe, de filhos e em momentos, como em Canudos, sedento de justiça.Desse povo, tantas vezes, massa de manobra, prostituido no voto, prostituido pela fome, prostituido pelos coronéis e empresários, no lixo das castas, teimosamente existentes e mantidas pela injustiça social, surge a luz.Uma chama vermelha, forte, ofuscante. Essa chama se espalha pelo continente, tragando quem a negue, devorando quem tenta apagá-la;esse fogo, Deus queira não fátuo, feito do carbono, das carnes antes em decomposição, será o diamante do futuro, duro, inexorável, de real valor, inquebrantável.ESSA LUZ, O SOCIALISMO INERENTE E INEVITAVELMENTE VENCEDORA, TOMARÁ UM DIA TODOS OS CONTINENTES, e dará, num ato cristão, budista , maometano, judeu enfim, de todas as religiões, e HUMANISTA, mudará o destino da humanidade. DAÍ SURGIRÁ O VERDADEIRO HOMO SAPIENS.E ESSA CHAMA ESPALHARAR-SE-A PELO MUNDO, E PODEREMOS DIZER - PARAFRASEANDO MAIAKOVSKY - ME DISSERAM QUE NUM PAÍS, ACHO QUE O BRASIL ENCONTRAMOS, UM HOMEM FELIZ, E EL NOMBRE DEL HOMBRE ES PUEBLO.

Rita de Cássia T. Reis

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