Cara e Alma de José Serra

Na semana passada, neste espaço, como em outras ocasiões, alertamos nosso leitor: “o mais novo míssil eleitoral é o suposto vazamento de dados da Receita Federal. Vão insistir nisso. E, desesperados, ainda inventarão novas ‘notícias’”.

Pois voltamos ao assunto. O nível do candidato do PSDB à presidência da República pode ser medido por seus atos. Especialista em dossiês contra adversários e até aliados, o candidato e seu staff não titubeiam nem mesmo em usar a filha para o jogo sujo com o qual se habituou a fazer política.

Filha que, aliás, segundo o jornalista Paulo Henrique Amorim, abriu no ano 2000 uma empresa em Miami como sócia de outra Verônica, Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas, do Banco Opportunity. O jornalista diz que Verônica Serra teria se retirado da empresa “pouco antes de José Serra ser oficializado candidato à presidência da República, em 2002”. É evidente que os jornais das famílias Frias e Mesquita fingem que essas coisas não existem.

O fato é que toda a sociedade organizada, os cidadãos conscientes, a imprensa independente já sabiam desde o início que José Serra não venderia sua derrota sem usar de sua conhecida baixeza e truculência.
Em setembro do ano passado, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disse uma frase interessante sobre o candidato tucano à presidência da República: “José Serra é mais feio na alma do que no rosto”.

O homem que colocou a si próprio no posto de candidato ao principal cargo da República a custa de traições a seus próprios correligionários e aliados, e por isso é odiado até mesmo em seu partido, não ganhará a eleição. O Brasil não tem a sua cara, nem a sua alma.


Fonte:Editorial do Visão Oeste

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