Gestão Kassab Beneficia Empresas Estrangeiras
No dia 25 de agosto ultimo, foi realizada a Audiência Publica referente a contratação de CONCESSAO DE SERVIÇO PUBLICO destinado à CONCEPÇAO, CONFECÇAO, INSTALAÇAO E MANUTENÇAO DE RELOGIOS ELETRONICOS DIGITAIS COM MARCAÇAO SINCRONIZADA DE HORA, INDICAÇAO DE TEMPERATURA LOCAL, NIVEIS DE POLUIÇAO E OUTRAS INFORMAÇOES DE INTERESSE PUBLICO, COM EXPLORAÇAO PUBLICITARIA.
O texto que se segue contém esclarecimentos importantes a respeito da licitação que a Empresa Municipal de Urbanização - EMURB realizará em breve, principalmente denunciando o dirigismo que norteará o edital de licitação, tendo como ponto principal os dizeres do aviso da audiência publica, dizeres esses que deram início ao procedimento licitatório em várias cidades brasileiras.
Gestores “incautos” de importantes capitais “caíram” na armadilha preparada para favorecer empresas estrangeiras. A na armadilha que se inicia pela obrigatoriedade dos licitantes realizarem a CONCEPÇÃO dos relógios eletrônicos objeto da licitação.
Nesta simples palavrinha – CONCEPÇÃO - encontra-se o pulo do gato: pois é a partir daí que começam os vícios já condenados pelo Tribunal de Contas do Município em 2003 quando a Prefeitura de São Paulo fez publicar editais semelhantes.
Estamos trabalhando no sentido de alertar os cidadãos paulistanos, os dirigentes municipais e principalmente os diretores da EMURB, e os membros da comissão especial de licitação constituída pelo Prefeito Gilberto Kassab para a realização de licitação dos relógios digitais para Cidade de São Paulo.
Trata-se na verdade de uma DENÚNCIA de um esquema de favorecimento de empresas estrangeiras que já dominam todas as importantes capitais do país, restando somente a cidade de São Paulo. A invasão das empresas estrangeiras de mobiliário urbano (inclusive relógios) deve-se ao fato de que todas as exigências impostas nos editais de licitação dos municípios só podem ser cumpridas pelas próprias empresas estrangeiras.
A influência e a atuação agressiva dessas empresas no país ficaram evidenciadas na concorrência para concessão do mobiliário urbano realizada, primeiramente, na cidade do Rio de Janeiro em meados de 1998. A prefeitura carioca realizou uma concorrência internacional de inúmeros equipamentos de mobiliário urbano e que foi vencida por duas empresas: a britânica Adshell – vencedora de 1 lote e pela espanhola Cemusa, vencedora de 2 lotes.
Dessa maneira, resta evidente a “ingenuidade”/incompetência dos administradores públicos das principais capitais do país, os quais elaboram editais que inviabilizam a participação de empresas nacionais, favorecendo, exclusivamente, empresas estrangeiras.
Ora, como pode a Municipalidade de São Paulo ignorar estes contratos para favorecer as empresas estrangeiras?
Já tivemos a primeira e aparentemente única audiência publica realizada pela Emurb, ocorrida em 25/08/2009, definitivamente DESASTROSA!
Transformar a riqueza de vasto negocio em fator de fortalecimento das empresas brasileiras, principalmente as de mídia exterior que ficaram alijadas dos negócios em função da lei Cidade Limpa.
É uma oportunidade única de resgatar minimamente os principais valores das empresas e trabalhadores do setor na cidade de São Paulo.
A injeção de dinheiro na economia brasileira é fator importante na guerra contra a pobreza nacional e temos a obrigação de impedir que riquezas fiquem nas mãos de economias já consagradamente ricas.
Para finalizar, devemos gerar empregos no Brasil e não na Europa ou Estados Unidos.
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