O Golpe em Honduras:Até Quando?

Contra golpistas, Zelaya acena à América Latina e cobra EUA

Zelaya pediu à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que a Casa Branca "deixe de evitar o tema da ditadura, que a enfrente com força para saber realmente qual é a posição dos Estados Unidos em relação a este golpe de Estado". Aos outros governos mundiais, especialmente aos latino-americanos, Zelaya pediu que exerçam maior pressão contra o regime imposto por Roberto Micheletti.

“Esperamos que a América Latina, de forma conjunta, que os presidentes que não querem levar golpes de Estado, condenem este golpe, mas que (também) nos ajudem a tirar os ditadores para que volte a paz", disse em um megafone Zelaya, em imagens exibidas pela rede venezuelana Telesur.

Destituído inconstitucionalmente de seu posto em 28 de junho — quando o Congresso manobrou para designar Micheletti à presidência de Honduras —, Zelaya está desde sexta-feira na região da fronteira. Nesse dia, ele chegou inclusive a ir ao território hondurenho em um gesto simbólico. Contudo, ele anunciou no sábado que permanecerá em Las Manos à espera de seus simpatizantes e de sua família, que estão impedidos de deixar o país.

Por sua vez, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, voltou a afirmar neste domingo que a vontade de Zelaya retornar a Honduras é "absolutamente legitima". De acordo com Insulza, Zelaya “é o presidente constitucional de Honduras".

Sobre o governo de Micheletti, Insulza opinou que será difícil que este subsista "sem o financiamento externo". Também disse estar convencido de que “mais cedo ou mais tarde a posição (da comunidade internacional) produzirá os resultados que todos esperamos". Desde o golpe de Estado, diversas organizações mundiais, como OEA, ONU e União Europeia, manifestaram seu apoio a Zelaya, assim como os governos de muitos países.

Da Redação, com informações da Ansa

Fonte: Portal Vermelho

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