DEM:Escândalo Monumental

"Um palácio luxuoso, com interior requintado aos mínimos detalhes e um salão de jogos que atraía dezenas de políticos e empresários. Tinha até caça-níquel". Assim foi descrito o castelo Monalisa, a imponente obra erguida nos anos 80, na zona rural do pequeno distrito de Carlos Alves, município de São João Nepomuceno, na Zona da Mata mineira, pelo atual corregedor da Câmara, deputado federal Edmar Moreira (DEM).
Um ex-funcionário do castelo, morador da cidade de Goianá, na mesma região, concordou em falar a O TEMPO sobre o interior do imóvel, desde que seu nome fosse mantido em sigilo.
Ele, que disse ter trabalhado para Moreira como servente entre 1991 e 1996, afirmou que um dos xodós do atual corregedor da Câmara é o "imenso cassino, construído perto da torre principal do castelo". "O local era frequentado por muitos políticos e empresários da região. Um dos que me lembro de ter visto muito lá foi o (ex-prefeito de Juiz de Fora Carlos Alberto) Bejani", revelou o ex-funcionário, dizendo que não poderia confirmar outros nomes porque não conhecia os políticos. "A gente sabia que eram políticos porque os seguranças nos avisavam, mas lá todos tinham tratamento de barão".
"O mais famoso que a gente sabe que esteve lá foi o Itamar (Franco). Afinal, era 1993, quando ele era presidente", disse, explicando que o ex-presidente foi recebido por Moreira, mas não participou de jogos no interior do castelo.
Ainda sobre o interior do imóvel, o ex-servente explicou que o luxo não era o que mais chamava a sua atenção. "Ficávamos todos impressionados com a quantidade de dinheiro que os convidados perdiam lá. A gente via muito dinheiro indo para os cofres. Era uma infinidade de notas de R$ 50 e R$ 100", revelou. "O que também atraía muito os convidados era a adega do castelo. Claro que nunca contei, mas havia ao menos 8.000 garrafas. A adega é enorme, climatizada. Ele (Moreira) dizia que o vinho sempre tinha que ficar em temperaturas europeias".
Segundo o ex-funcionário, para receber os jogadores - "normalmente aos fins de semana" -, o castelo era preparado com três dias de antecedência. "Tudo era muito bem planejado. Dentro do castelo, havia uma grande mesa com roleta, máquinas caça-níquel, bilhar e jogos de cartas".

HIPÓCRITAS


O DEM agora depois que tudo saiu na mídia, depois que o mundo todo ficou sabendo do tal castelo, vai punir o seu deputado, vai expulsar do partido,blá blá.Alguém que tenha apenas dois neurônios, sabe que o DEM, os políticos do DEM estão sabendo da existência do castelo desde a sua inauguração.Quantos deles já não estiveram lá, já jogaram no cassino, estavam por dento de todos os trambiques e maracutaias? Sendo tão éticos, tão ilibados, porque não denunciaram antes? Ele é acusado também de descontar o INSS de seus empregados e não repassar o dinheiro à Previdência. A dívida cobrada em apenas um processo supera R$ 1 milhão, foi denunciado pelo PGR. Hipocrisia pura e simples.Eles ficam com o rabo do político na mão, quando for conveniente eles soltam o rabo. Agora que o casa, digo o castelo caiu, o Edmar poderia contar tudo, quem freqüentava seu castelo, quem eram os ricos apostadores, joga tudo no ventilador e liga. Hipócrita assim só o PFL, agora DEM.

Por Jussara Seixas - Por Um Novo Brasil

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