Até onde vai o desejo de continuidade em 2010?

por Cesar Rocha

Li há pouco uma interessante entrevista do marqueteiro José Nivaldo Júnior, da Makplan, que há oito anos trabalha para a Prefeitura do Recife.Nivaldo já fez campanhas de Tancredo Neves, Arraes, João Paulo, Marta, Paulo Maluf, do casal Garotinho. Enfim, dezenas desde 1975.


A entrevista está no blog da professora Teresa Leonel, de Petrolina. E aborda uma coincidência interessante entre a eleição de prefeito do Recife em 2008 e a sucessão presidencial em 2010.


No Recife, os eleitores escolheram um técnico pouco conhecido, testado uma única vez nas urnas e sem carisma.João da costa (PT) foi eleito porque os recifenses votaram majoritariamente na continuidade do projeto tocado por João Paulo (PT) durante oito anos.


Não havia, digamos assim, uma reação aos adversários de João. Pelo contrário, de uma maneira geral, Mendonça, Raul Henry e Cadoca gozavam de boas avaliações, mas não encarnavam o que o eleitor queria. E os votos não chegaram.Em 2010, algo semelhante pode acontecer. Tudo vai depender do nível em que estará o desejo da população de manter o governo Lula.

Sobre isso, veja o que diz José Nivaldo:

“Caso Lula chegue em 2010 forte, caso o povo queira a continuidade do seu mandato, o candidato que ele apoiar será fortíssimo. Será mais forte quanto maior a identificação pessoal com o presidente. E isso, quem demonstra, até o momento, é a ministra Dilma. Aproveito para dizer que a viabilidade de Dilma não será medida por índices de pesquisa e sim por avaliação política. Vou citar apenas 2 exemplos: João da Costa (PT), no Recife, e Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo, estacionaram na casa de um dígito, nas pesquisas, até bem próximo da eleição. E ganharam”.

Recebi por e-mail do grupo Beatice


Fonte: Dilma Presidente

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