A oposição uivou um terremoto e pariu um camondongo
O PSDB e o PFL queriam sangue, beberam groselha!
A história, como queria Santayana, sempre ensina alguma coisa que nos ajuda a entender o tempo que se via.
A falsa crise com a Bolívia, que a oposição quer forjar a todo custo, com o auxílio sempre bem-vindo e sempre disponível da “grande imprensa marron”, é mais uma dessas.
Estão desesperados com a derrota certa que Lula e o futuro que ele representa lhes imporão e a seu projeto de retrocesso e obscurantismo. Tentam transformar em cavalo de batalha procedimentos que o processo normal de relações entre países que se respeitam e respeitam a paz e o direito internacional faz cauteloso e civilizado.
O Brasil não tem que ser prepotente, arrogante ou agressivo. Este não é um país imperialista, com pretensões sobre seus vizinhos. Ao contrário, quer progredir com eles, não apesar deles ou contra eles. Nesta parte do mundo o que se quer gestar é outra espécie de civilização, solidária, compartilhada, amiga, humanizada.
Violência, guerras, invasões covardes de vizinhos desarmados ou de países indefesos, isso é coisa de europeus, de cristãos ocidentais, de cowbóis, superhomens e robocops hollywoodianos, de andróides austríacos naturalizados. Não é coisa nossa, sul-americana, tropical...
Isso só tem a ver com mentalidades truculentas e policialescas, ditatoriais e conservadoras, tipo Legião Americana, Ku Klux Klan, Opus Dei, TFP –contra o que é bom ficar alertas, nunca se sabe que espécie de maluquice podem estar preparando –, não é coisa da civilização avançada que buscamos, de valores humanos fundamentais como o futebol, samba, praia, churrasquinho e caipirinha... e o amor de nossas famílias, mulheres, filhos...
Mas o trêfego bando de garotos oposicionistas, que quer fazer o circo pegar fogo a todo custo, também olha para trás, procurando argumentos para animar sua combalida tropa. Só que, caolhos, não vêem que seus paradigmas fracassaram.
Nos últimos anos da II Guerra Mundial, os líderes políticos e militares da Alemanha já estavam conscientes de que a vitória seria impossível. Mas, sob o encantamento de Adolfinho, esperavam pelas armas maravilhosas e secretas, em desenvolvimento, ou o evento mágico, previsto pelos feiticeiros e outros charlatães que cercavam o Fuehrer.
Em abril de 1945, morre Roosevelt e assume Truman. Era o milagre que, pensavam, impediria a destruição do Reich.
Deu no que já se sabe, mas eles não sabiam que não era apenas a vontade de Roosevelt que provocaria sua derrota, eram todos os povos pacíficos e civilizados que a queriam.
Aqui no Brasil, os neonazistas e associados, mais ou menos germanizados à antiga, ou atuais como os Bornhausen e os Virgílio três por cento, esperam, a todo momento, identificar o cadáver da democracia para começar a sua grande virada... que não virá. Porque a obra agora é de todos, não é de lideranças carismáticas, revolucionárias ou populistas. É o povo em conjunto que quer executá-la, que a acalenta e que a defende.
Não serão algumas pequenas divergências com a Bolívia – e nem mesmo o assassinato de alguma liderança ou de algum de nós – que darão seu pretexto.
Porquê, mesmo se o encontrarem, de nada lhes servirá, o tempo não pára nem anda para trás.
Falei!
Por MC Albano, o DJ da "Boa Nova" - Transcrito de: Blog Rede da Legalidade