Onde o PSDB Administra é Assim

Um roubo a banco a cada dois dias

Foi a média de ações do crime no Estado de São Paulo em 1 mês


Os bancos voltaram a ser alvo dos ladrões em São Paulo. Só nos últimos 30 dias, foram registradas pelo menos 15 assaltos na Capital e Grande São Paulo, com saldo de uma pessoa morta e quatro feridas - entre clientes, funcionários, vigias e policiais.Estatísticas policiais relativas ao primeiro semestre deste ano mostram ainda que, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de quase 39,7% do número de assaltos a agências bancárias no Estado.

"Seria esse o 'modelo de gestão' que Alckmin tem para o Brasil? No seu programa eleitoral tudo é uma maravilha, mas na realidade é só caos e insegurança.
Esse é o PSDB: Demagogia, falsas promessas e incompetência."

Guina

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2 comentários

  • MARCOS LOURES  
    22/9/06 5:00 PM

    CANTO VI
    A noite escura tantas vezes matou,
    Tantas vezes torturas e lamentos,
    Nas sangrias terríveis e tormentos,
    Que um belo dia a noite clareou.
    O povo adormecido, levantou
    E viu que a noite nunca seria eterna.
    Liberdade renasce cria perna
    E começa de novo a sussurrar,
    Num gemido; difícil segurar
    A manhã renascendo, mansa terna...

    Em São Paulo, o menino aparecendo...
    Presidente sindicato, liberdade!
    Gritando o nosso povo, na cidade
    As flores vencerão! De novo tendo
    A possibilidade renascendo,
    O sol que já raiou brilhando forte.
    Não temendo dor, guerra nem a morte,
    Acorda a nossa pátria mãe gentil.
    De novo a liberdade no Brasil!
    Os dados são jogados com a sorte...

    Os que se foram, voltam...São heróis,
    O povo num só canto nas diretas,
    Nas lutas por justiça, velhas metas.
    Unidos representam u’a só voz!
    Quem dera não voltasse noite atroz...
    Quem já sofreu não quer essa tormenta!
    Coração solidário não agüenta
    A dor de se saber sozinho assim...
    A noite que morreu, fugindo enfim,
    Novos brilhos o céu tão belo ostenta!

    As greves por melhores condições,
    Trabalho e salário fábricas fechadas,
    As mãos pesadas forças mal amadas,
    Armadas não conseguem, nos portões,
    Conter voz operária. Multidões
    Andando pelas praças reivindicam
    Direitos esquecidos, modificam
    Relações de trabalho escravagistas,
    Nos palcos os cantores e artistas,
    Nas escolas, vitórias se edificam...

    As bandeiras de luta são vermelhas...
    Estrelas no céu voltam a brilhar.
    A multidão cansada de esperar
    Nas ruas e nas fábricas, centelhas...
    Cansados de tais lobos, as ovelhas
    Resolvem, simplesmente ir para a luta.
    Não temem nem sequer a força bruta.
    O povo já prepara sua couraça.
    A mesma voz que cala, se amordaça,
    Não se omite mais, entra na disputa!

    O menino lutando então é preso...
    Garras apodrecidas o pegaram,
    Amordaçar o povo enfim, tentaram...
    Mas o povo não cede, vai coeso.
    Quem se sentia frágil, indefeso,
    Não teme mais nefastas, más chibatas
    Nas novas circunstâncias, novas matas,
    Vida raiando bela, esperançosa,
    A ditadura podre, vergonhosa,
    Morrendo aos poucos, restos, lixos, latas...

    Eurídice, menino está na cadeia,
    Teu guerreiro, Luis, aprisionado...
    Um passarinho livre, engaiolado.
    A noite escurecendo já preteia
    O horizonte na brasa que incendeia!
    Eurídice, seu Lula, seu garoto...
    Jogado pelos ratos desse esgoto
    Vergonhoso que fede, ditadura.
    Eurídice mãe, zelo de ternura,
    As dores que vieram, não suporta.
    A noite prendeu Lula, deixou morta
    Guerreira maltratada, vida dura!

    Olhos fechados, noite violenta...
    A guerra começando, não termina.
    A vida do menino, sua sina.
    As correntes ferozes, arrebenta.
    Na luta que não pára, sempre aumenta.
    No dia que promete renascer,
    As batalhas difíceis de vencer.
    Lutando todo dia, a liberdade,
    Parece inda distante realidade.
    O novo dia tarda, vai nascer!

    Igreja, sindicatos, estudantes.
    A luta na harmonia se fez santa.
    Vontade de mudar, o povo canta!
    Os tempos que não param são mutantes.
    Os livros reaparecem nas estantes!
    Vermelhos são os olhos que choraram
    Vermelho o sangue que já derramaram!
    Vermelhos nossos sonhos de vingança;
    Vermelha passa ser a esperança!
    Vermelhos nossos dias se contaram!

    Estrelas no céu, brilhos mais fortes...
    Estrelas no mar, belas e sensíveis.
    Estrelas nossos sonhos impossíveis.
    Estrelas guias, rumos, metas, nortes...
    Estrelas divinais nos darão sortes...
    Estrelas radiantes lá do céu.
    Estrelas nos cobrindo, doce véu.
    Estrelas envolvidas de ternura,
    Estrelas representam a bravura.
    Estrelas avermelham meu dossel!

    Nasce nova esperança, um novo sonho!
    Noites nunca jamais serão iguais.
    No fundo dessa noite brilha a paz!
    De novo poderemos ter risonho
    O dia que passamos, tão medonho!
    Num novo canto, belo amanhecer,
    Num novo dia, novo alvorecer.
    Estrela avermelhada, nosso guia.
    Estrela ressurgida, poesia!
    Nascendo nova estrela no PT!

  • MARCOS LOURES  
    22/9/06 5:01 PM

    CANTO V


    A ditadura trouxe a tempestade,
    Deixando muitos órfãos e viúvas,
    Nos campos pareciam com saúvas,
    A morte destruindo a mocidade,
    Não restando sequer felicidade.
    Em São Paulo, crescia um operário,
    Amante dessa vida, libertário,
    No sangue que corria em suas veias,
    A chama alimentando essas candeias.
    Lutando por justiça e por salários.

    Tristes anos setenta, representam
    As lutas desse povo varonil,
    As dores não calaram o Brasil,
    Brados fortes com raça se levantam,
    Nos abraços, fantasmas já se espantam...
    Resistência mais forte deste povo,
    Nossa vida não pode ser estorvo
    As gargantas unidas soltam grito,
    Deus onde estás? Pergunta o povo aflito.
    Liberdade, podemos ver de novo?

    A mão pesada quebra toda lei,
    Os coronéis submissos do Nordeste,
    A vida transformando-se na peste,
    Monarquia terrível sem ter rei,
    Desse país mais justo que sonhei,
    Nada resta senão caricatura,
    Essa noite cruel por ser escura,
    Não permite sequer benevolência,
    Impera Norte Sul, tal violência,
    Comum em toda torpe ditadura...

    Resquícios de justiça são bem raros,
    Prisões se transformando em cadafalsos,
    A todos são vendidos dados falsos,
    Os corpos esquecidos são bem caros,
    Os cães que torturavam, finos faros...
    Esgoto cloacal por um momento,
    Verdade se perdeu no esquecimento,
    As mortes dos meninos sonhadores,
    Rasgando, destruindo tantas flores,
    De balas de tortura, empalamento...

    Nas portas, nos jardins da nossa casa,
    As rosas se tornaram puro espinho,
    Não resta nem sequer um pedacinho.
    As tropas invadindo, tudo arrasa,
    A terra que se queima sol e brasa,
    Não deixa nem sequer sobreviver,
    As plantas que teimavam em nascer.
    As mãos dos generais são abortivas,
    As pedras atiradas destrutivas,
    A vida quer, teimosa renascer...

    Vivíamos AI cinco vergonhoso,
    As celas entupidas por crianças,
    Que tinham ideais e esperanças,
    Pensar era um rito perigoso.
    O clima que se via, sulfuroso.
    Completa dissonância de valores,
    A terra que dizia ter amores,
    As portas que se fecham para a vida,
    Os jardins sem as flores. Distraída
    A pátria convivia seus horrores.

    Jorrava iniqüidades qual vulcão
    Queimando toda forma de esperança,
    Realidade morta... Na vingança
    O gesto que maltrata sem perdão.
    Na boca o sangue jorra podridão,
    Brasil não tem sequer uma saída...
    Distante, bem distante passa a vida.
    Chorando a nossa pátria, mãe gentil,
    Deteriorando todo o meu Brasil...

    Nas mortes nas cadeias, “suicídios”,
    Nas rimas amputadas dos poetas,
    As pontas com veneno dessas setas,
    Os corpos escondidos, homicídios,
    Nas greves começando seus dissídios,
    Nas portas das escolas e dos sonhos,
    Quem dera se pudessem ser risonhos,
    Os dias de tempestas sem futuro...
    Jogados violentos, contra o muro,
    Os déspotas por certo são bisonhos!

    Luis Inácio trava forte luta,
    Pelo respeito ao povo e seu salário.
    A vida desse cabra, um operário,
    Acostumado a glória da disputa,
    Não teme nem a dor e nem a gruta.
    Na saga dum valente nordestino,
    O mundo não lhe nega seu destino,
    As portas do futuro estão abertas,
    A vida preparou os seus alertas,
    Abrindo seus caminhos pro menino!

    A lua que brilhava avermelhada,
    Do sangue que corria em nossas veias,
    Destino preparando suas teias,
    Da mancha desta gente torturada,
    Os píncaros celestes, madrugada,
    Carregam tantos corpos, vão pesados,
    Os olhos que choraram marejados,
    Os dedos que perdemos nas batalhas,
    Segredos se perderam nas navalhas.
    O rosto desse povo desgraçado.

    A lua vai virando de mansinho,
    Vê Surgindo uma estrela em seu lugar,
    Mais forte refletindo luz solar,
    Estrela vem surgindo do carinho,
    Da luta desse povo pobrezinho,
    Dos sonhos que fizeram liberdade.
    As portas vão se abrindo, claridade.
    D’uma estrela vermelha como o sangue,
    Nas praças nas estradas, campos, mangue
    Esperança conhece realidade!

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