Da Verticalização

Por: Marcos Loures

As mudanças sobre a verticalização não vão alterar o panorama da disputa à Presidência da República, essa está irremediavelmente decidida.O que me resta saber é se o segundo colocado irá ser Alckmin ou Nulo, o macaco tião dessa eleição.Quanto aos Governos estaduais, prejudica o PT em um estado, beneficia em outro, na média, fica tudo igual.Agora, o que me chama a atenção nessa eleição é o fato de que, a nível de Congresso Nacional, iremos ter uma das mais altas percentagens de votos nulos e em branco, o que ajuda aos políticos e partidos mais estruturados.A militância do PT, por ser uma das mais ativas e fortes desse país, deve e tem a obrigação de ajudar seus candidatos com uma conscientização para que se votem nos candidatos do partido. Assim como o PMDB irá fazer.Os partidos com bases mais fracas, como o PFL e o PSDB, partidos que não têm uma militância tão apaixonada e apaixonante deverão ter muito trabalho para convencer os eleitores a votarem nos seus caciques, a maior parte deles participantes desse Congresso Nacional que, para a maioria da população é sinônimo de espúrio.Pode-se ter a certeza de que essa eleição trará muitas surpresas, entre elas a alta abstenção com relação ao Legislativo.O fato de Lula ter sido poupado da crise que abalou o Governo e o poder é significativo: O povo diferenciou a crise DO LEGISLATIVO da tentativa desse; a de imputar ao EXECUTIVO, seus erros.Lula deverá ter a mesma quantidade de votos que teve nas últimas eleições no segundo turno, podendo ter um aumento percentual dessa votação.Alckmin está em empate técnico com os brancos e nulos, podendo ser ultrapassado pelo "macaco tião" dessa eleição.Agora, no campo do Legislativo tudo é possível, inclusive senadores serem eleitos com menos votos do que o "tião".Com relação à Câmara dos Deputados, essa enorme abstenção poderá beneficiar aos candidatos de partidos mais organizados.A verticalização, da forma que se apresenta, beneficia ao candidato mais forte, já que a maioria dos partidos vai tentar se associar ao que fizer o vencedor; sendo muito mais produtivo para o PMDB, por exemplo, uma aliança com o PT do que com o PSDB.A afirmativa de Alckmin de que o PPS deverá se aliar ao PSDB irá, com certeza, ter uma grande resistência de setores de militantes do PPS, já que a nível regional, esta aliança poderá representar a perda de votos pela identificação com o próprio Alckmin e FHC.Não acredito que, se for confirmada essa alteração pelo Supremo, isso poderá ser prejudicial às bases do Governo.A candidatura própria do PMDB se for inviabilizada, levará o partido para a coligação pró Lula o que passa a ser muito interessante. Desejável até.Outra coisa, para quem conviveu com Roberto Jefferson, conviver com os setores mais à direita do PMDB é fichinha...

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1 comentários

  • MARCOS LOURES  
    7/6/06 11:08 PM

    Notícia Urgente que vem de Brasília, dá a dimensão da epidemia que ameaçava atacar o Brasil, mas foi estancada pela descoberta de um antídoto eficaz:

    Segundo nosso correspondente em Brasília, o foco de gripe aviária detectado em Brasília foi debelado. Restando apenas alguns poucos contaminados que estão sendo isolados e, desta forma, cada vez mais enfraquecido.
    A gripe aviária, ao contrário do que se pensa, teve seu primeiro foco epidêmico localizado no Brasil, na década de 90, com uma forma mais branda, mas altamente lesiva.
    Essa epidemia deu-se com a contaminação de uma ave da fauna nativa brasileira, o Ramphastos toco, ave da ordem dos Piciformes e da família dos Ramphastidae. Ele é um animal onívoro, alimenta-se de insetos, lagartos, ovos, filhotes de outros pássaros e, principalmente, frutas. Seu hábito alimentar é diurno.
    E, com esse hábito deletério para a natureza, de se alimentar de seres indefesos, como os filhotes de outros, criou um ambiente propício para a destruição da fauna, tanto selvagem quanto civilizada, destruindo o futuro de muitos.
    A contaminação, através das fezes da subespécie latrus, a mais freqüentemente encontrada dentre as outras subespécies, as quais iremos abordar em seguida, nos leva a uma dimensão do potencial destrutivo desse animal.
    Durante oito anos, esta ave, pode-se dizer tranqüilamente, de rapina, levou à miséria grande parte da fauna brasileira, inclusive com a destruição dos ninhos onde se encontravam a maior parte da população.
    Porém, há mais ou menos três anos e meio, com a reprodução dos representantes da classe Cephalopoda, subclasse Coleoidea, ordem Teuthida, que inclui duas subordens, Myopsina e Oegopsina, os pássaros contaminados passaram a perder a capacidade de destruir os ninhos alheios.
    No ano passado, houve um recrudescimento da virose, contaminando outra subespécie, a vulgaris, de características mais agressivas, chegando a agredir outros espécimes dentro do próprio ninho.
    Mas a associação dos Cephalopoda da ordem Octopoda, parentes muito proximos dos Teuthida supra citados, a epidemia se tornou, para alívio de todos, improvável.
    O fato de ter-se debelado essa ameaça ao país e à humanidade deve ser comemorado por todos; embora a contaminação pelas fezes dos animais possa ter deixado alguns, com uma forma crônica da doença. Forma essa que precisa de tratamento contínuo, para que as recaídas não ocorram.

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