Economia - Bancarrota à vista!

Por: Marcos V. Manarinno

A gente tá cansado de escutar todos os dias, vindo de todos os lugares, inclusive entre aliados que a economia brasileira está sendo comandada de forma totalmente equivocada.Isso me faz pensar o seguinte - Ou eu estou ficando louco ou o mundo todo pirou.
Sempre ouvi a seguinte afirmativa - Brasil - Oitava economia do mundo; de repente, em 8 anos, mesmo com a venda de grande parte de nossas estatais, e o empréstimo monstro do FMI, passamos no final do governo passado a décima quinta posição, recuperando cinco posições em três anos de governo Lula.Reclamam da distribuição de renda, o salário passou de 50 dólares nos estertores de FHC para cerca de 160 dólares agora, aumentando em três vezes o poder de compra em dólar.A inflação que reiniciava um desesperado crescimento, hoje anda tendendo a menos de meio por cento ao mês, mesmo com o aumento do salário mínimo; coisa inimaginável há tempos atrás.A geração de empregos nem se fala, a média aumentou em seis vezes.A balança comercial, bate recordes todos os meses em saldo positivo, com o reaquecimento das importações associado.O dólar anda beirando os 2,10 e isso com a compra de dólares pelo banco central, senão estaria abaixo dos 2 reais. E isso é péssimo para as exportações - mas como explicar o aumento delas todos os meses?Estamos pagando nossas dívidas, que caeam a cada mês, não pegamos dinheiro emprestados e pagamos as dívidas com o FMI.Dessa realidade ninguém pode fugir, Juros altos? Atingimos o patamar de 2001 com viés de queda, podendo atingir os menores índices da história recente.Isso é a bancarrota econômica proclamada pela oposição.Bendita bancarrota.
Aí vem o Tucanóquio Alcamin dizer que vai mudar a política econômica - VADRE RETRO SATANÁS, PÉ DE PATO MANGALÔ TRÊS VEZES
Da política tucano a gente tá vacinado!A plataforma de governo tucana é mais uma ameaça do que uma promessa.
PAU NESSA GENTE, VÃO CANTAR NOUTRA FREGUESIA QUE O NINHO DE VOCÊS É NOS QUINTOS.

AddThis Social Bookmark Button

4 comentários

  • Anônimo  
    21/4/06 3:11 PM

    (des)prezado imbecil Marcos Valerio Manarinno,

    O que você tem de mal informado, tem de cínico. Ou, se é bem informado, seu cinismo é multiplicado por mil.
    Tudo que foi feito no governo FHC desde a criação do Plano Real, foi para que o Brasil tivesse hoje os índices econômicos que tem. Prova disso é que o governo do Ali lula e os quarenta ladrões nada mais fez do que continuar rigosamente a mesma política econômica. Até por falta de saber o que fazer de melhor.
    Mas vocês tem um consolo. São competentes em alguma coisa. São os campeões da corrupção.
    Como bem disse FHC, a ética de vocês é roubar. Nada mais sábio, não acham?

    deixo meu email, para vocês destilarem seu veneno.

    digaojq@yahoo.com.br

  • Anônimo  
    21/4/06 4:02 PM

    Ninguém pirou, cai na real meu chapa!! O sonho acabou. O PT e o Lula venderam uma pseudo-ideologia e milhares de pessoas cairam nessa (inclusive eu, durante algum tempo). O Lula está mais próximo do "ditador" Hugo Chaves do que percebemos. Os fatos estão todos os dias em todos os jornais. Saia deste transe, leia e use o raciocínio por um instante.

  • Anônimo  
    21/4/06 8:10 PM

    Hoje, 21 de abril de 2006, temos a lamentar a morte de Telê Santana, mineiro de Itabirito, um dos maiores técnicos de futebol desse país. Homem simples, honrado e, para quem acompanha o esporte, responsável pela libertação dos nossos jogadores presos a um sistema rígido e "europeinizado" desse que já foi chamado de o pio do povo.
    Telê, mineiro em sua maneira de agir, enquanto homem simples e seguro, sendo chamado por muitos de pão duro, iniciou um movimento de libertação dos sistemas táticos rígidos que reinavam no futebol brasileiro à época, sendo inclusive satirizado por um bordão que dizia - "bota ponta Telê!!", crítica a ausência de um ponta direita, coisa espantosa para os críticos da época; derrotado por falhas da defesa num fatídico jogo contra a inóspita Itália, ficou marginalizado por muitos e. em 1986, pela perda, coisa rara, de um pênalti por Zico, seu nome foi amaldiçoado.
    Se redimindo gloriosamente no São Paulo em 1992/93, com o bicampeonato da Libertadores e Mundial Interclubes.
    Morreu com a dignidade e a simplicidade com que levou a vida, aos 74 anos de idade, vítima de sepsemia.
    Em 21 de abril de 1985, falecia o presidente da república, primeiro civil desde o golpe militar de 1964, eleito pela oposição ao regime mililtar, símbolo da liberdade política, conseguida depois de anos e anos de sofrimento e tortura; o mineiro Tancredo Neves.
    Tancredo, político mineiro típico, natural de São João del Rey, velha São João, fora o único primeiro ministro brasileiro, num momento de grande turbulência, numa tentativa de salvar-se o sistema democrático; antes já tinha sido o companheiro fiel de Getúlio.
    Mineiramente libertário, seu nome entra para a história como um símbolo do final da ditadura e do reinício da democracia nesse país.
    Em 21 de abril de 1789, morre assassinado pelo Reino Português, após uma tentativa natimorta de independência e liberdade, o mineiro Tiradentes, natural da atual Tiradentes, cidade histórica de Minas.
    LIBERDADE AINDA QUE TARDIA, LIBERDADE.
    Após o assassinato de Tiradentes, o desejo de Liberdade se espalha pelo país, até desembocar na Independência em setembro de 1822.
    Três mineiros, três brasileiros libertários: Tiradentes, Tancredo e Telê.
    Três nomes, uma data - 21 de abril.
    Todos, coincidentemente iniciados com T, trazendo a mudança, a transformação.
    O QUE ISSO QUER DIZER, NÃO SEI, SÓ SEI QUE ESSA LUA ME DEIXA EMOCIONADO COMO O DIABO...

  • Anônimo  
    23/4/06 9:08 PM

    Me lembro das noites impossíveis, das madrugadas passadas em torno de uma mesa, idealizando um mundo novo, tendo como companheiro um copo de cerveja ou uma tulipa de chopp, na noite carioca da década de 80.
    "Amigos mortos, amigos sumidos assim, pra nunca mais..."
    Escondida em cada copo, a perspectiva do beijo da namorada e da ilusão de uma nova esperança, a cada final de semana, a noite era comprida e docemente embalada pelos cantos libertários e pela intensidade dos sonhos, proporcionais ao tamanho das desilusões.
    Ao entrar na faculdade, em 1980, um dos primeiros atos foi participar do enterro da secretária da OAB, vítima da ultradireita; dessa mesma que explodiu um carro no Riocentro, naquele show inesquecível do primeiro de maio.
    No ABC paulista surgia o líder sindical, Lula, barbudo e cabeludo, incendiário e genial; paralelo ao Solidariedade polonês, também libertário.
    Na anistia, o retorno de Leonel Brizola, festejado e lançado a governador do Rio, combativo caudilho, adoravelmente ditatorial e polêmico, tempestade na antiga monotonia política carioca de amaralistas e chaguistas.
    O PT surgia, tímido e paulista, mas pegando o sotaque carioca se tornou tão combativo que encarou o Brizolismo na Cinelândia vulga "Brizolândia".
    Tempos lúdicos e românticos, de um sonho distante, comum a todos nós, socialistas.
    Quando éramos simples adolescentes encantados com os testemunhos dos mais velhos, comunistas perseguidos, nos livros que líamos, muitas vezes escondidos, o idealismo fez muitos de nós sonharmos com o comunismo, inclusive eu; amante do PCdoB, partido de glória e guerra, da minha querida Jandira Feghali, exemplo de luta e de revolucionária.
    O tempo passou, o Collor roubou uma eleição, filhote da ditadura, caçador de maracujás e, cria do sistema Roberto Marinho de comunicações, forjador do maior engodo desse país; apoiado pela FIESP de Mario Amato - a Regina Duarte da época...
    Surge Itamar - "Maluco beleza", o plano real, ACM fora do poder e, erro maior de seu governo - a "criação" do monstro FHC, o maiior estelionatário da história desse país.
    Me lembro da Lilian Ramos, é o Itamar não tinha mau gosto não...
    FHC, aí a história muda de rumo e de cor.
    Houve um momento, na época da escolha do sistema de governo, em que o PSDB se aproximou do PT, tentando uma aliança pró parlamentarismo; mas como o PT é um partido de base democrática e essa optou pelo presidencialismo republicano, houve uma cisão, mas não ideológica, já que houve alianças históricas entre os dois partidos, principalmente em São Paulo, onde o malufismo era um inimigo comum.
    Porém, estranhamente, o PSDB ao invés de se aproximar do PSB ou do PDT, se entrega de braços abertos e, o que é pior, se subjuga ao que havia de mais podre na política nacional, o PFL.
    Tivemos, com essa aliança espúria, o rumo político e econômico brasileiro totalmente desviado para o "neoliberalismo" o que quer dizer capitalismo selvagem e entrega do patrimônio público ao capital estrangeiro.
    A história desse conluio desgraçado quase leva o país à falência econômica e social.
    O que a gente, naquela mesa de bar nos já longínquos anos oitenta, não sabia é que os mesmos que saudávamos como libertadores foram os mesmos que nos colocaram dentro da jaula do tigre esfomeado.
    Os que alimentaram nossas ilusões foram, eles mesmos, responsáveis pela entrega do patrimônio nacional que, nem mesmo a ditadura, ousara fazer.
    O mundo inteiro hoje se inclina para o socialismo, isolando cada vez mais o "neoliberalismo" norte americano, a Itália foi um dos últimos refúgios de apoio ao modelo yankee, representado no BRASIL, quem diria, pelo PFL e pelo PSDB.
    É triste ver o que fizeram de uma ala do MDB autêntico, de lutas e ideais; até onde foram levar isso?
    A atuação do PSDB é um desrespeito aos mortos em nome da liberdade, é um desrespeito às vítimas da luta pelo socialismo, e, na verdade, um desrespeito ao próprio PSDB, que deveria mudar seu nome para PNLB, partido do neoliberalismo brasileiro ou PSNB, partido da submissão aos norteamericanos do Brasil.
    Seria mais coerente retirar A SOCIAL DEMOCRACIA do seu nome, isso seria pelo menos um sinal de respeito aos que lutaram ou, pelo menos sonharam.

Postar um comentário