Artigo - Rita de Cássia Tiradentes

Até que enfim, numa atitude que deveria ter sido tomada por vários de nossos companheiros, alguém deu uma resposta sensata a uma pergunta absurda e sem fundamento.José Dirceu, sendo taxativo com relação à indiscrição de quem perguntou-lhe quem tinha pago o aluguel do jatinho onde viajara respondeu que isso era problema seu e é. O patrulhamento de direita chega às raias do absurdo. Se Palocci, ao ser indagado se tinha ido à mansão das surubas, respondesse com esse tom, já que o mesmo está sendo indiciado sem corpo, somente pela denúncia de criminosos e sem crime real cometido por impobridade admnistrativa, responde pelo cadáver criado pela tentativa de se justificar não perante à CPI bisbilhoteira, mas perante a sociedade e sua família, já que a casa era frequentada por prostitutas. O Parlamento italiano conviveu com a Cicciolina e nem por isso os parlamentares foram taxados de devassos. Se Palocci não tivesse tentado justifar-se NADA DISSO TERIA ACONTECIDO. Os limites da bisbilhotice e da invasão da privacidade das pessoas devem ser respeitados.Pedir bom senso a uma oposição que teve em um de seus maiores expoentes, atos como o de ACM, que teve que renunciar para não perder o mandato por causa desse tipo de atitude, é querer demais.A RESPOSTA DE JOSÉ DIRCEU É EXEMPLAR - PROBLEMA MEU. NINGUÉM TEM O DIREITO DE EXTRAPOLAR, NINGUÉM PERGUNTA QUEM COMPROU A GRAVATA DE TAL SENADOR OU A CALCINHA DE TAL DEPUTADA.
VÃO SE CATAR!

Ótimo artigo da companheira Rita de Cássia. Vão trabalhar cambada de desocupados da oposição!

Guina

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10 comentários

  • Anônimo  
    16/4/06 2:48 PM

    Hoje, domingo de Páscoa, devemos lembrarmos do Filho do Deus que, após ter sido martirizado e crucificado, ressuscita, renasce, ressurge e se eleva acima de todos, para a morada do Pai, numa antítese espetacular e em última análise, Ele próprio.
    Emanuel nasceu num curral na pequena Belém, fugitivo, exilado, desde o nascimento, filho de um povo escravizado, de quase nenhuma importância histórica, escravizado pelos egípcios e depois pelos romanos. Historicamente um povo de menor representatividade, dono de uma cultura muito inferior aos romanos, aos gregos, aos egípicios, aos persas.
    Mal comparando uma republiqueta latino americana à época, um povo explorado, um povo sem soberania, um povo dividido e, pior de tudo em eterna guerra civil; subdividido em várias tendências.Deste povo surge um filho de carpinteiro com uma jovem de 15 anos de idade, ele já avançado na idade, tem que aceitar a sua esposa grávida, crime punido com a morte à época, SANTA GRAVIDEZ, maravilhosa gestação.
    Essa criança criada sob o peso da pobreza e com a dignidade dos humildes, aprende tanto que, sem ser doutor passa a ensinar os doutores, numa demonstração de que o saber não se resume às bibliotecas e à leitura, essas são armas que, para o bom pescador significam boa pesca, mas para os maus representam uma capa que, transparente, não resiste a um olhar mais atento.
    Quando seus irmãos mais novos, já crescidos puderam sustentar a mãe, Ele deixa sua aldeia, e parte para as terras próximas, disseminando o sentido de JUSTIÇA e do AMOR, com a novidade do PERDÃO.
    Sua presença começa a irritar as classes dominantes, elite do povo escravo, uma elite como toda elite, conservadora, medrosa e, pior que tudo, preconceituosa.
    Utilizando-se de metáforas, faz do povo humilde, escravo, miserável o seu eleito. Sua opção pelos mais pobres, pelos explorados, pelos humildes e simples se torna evidente.
    Ao contrário do que tentam nos fazer ver, muitas vezes, Ele nos ensinou que se deve respeitar e amar a todos, mas respeitando as leis não significa ser subserviente, ser conivente e muito menos ser autor da injustiça.
    O Cristo não veio por acaso das periferias, não veio por acaso do proletariado, ele não veio do povo por acaso. Era imprescindível que viesse dali.
    Ele se tornaria o primeiro a dizer que a humildade não quer dizer subserviência, que todos, sim todos eram iguais para o Pai, que todos tinham o direito à dignidade e cidadania. Que todos nós somos feitos do mesmo material e amados de forma idêntica;e por isso devemos ser respeitados e tratados como iguais, termos as mesmas oportunidades, termos o mesmo direito a podermos não só sobreviver, mas também VIVER na terra que é do homem, dádiva de Deus, num Éden de judeus e romanos, de ricos e pobres, de senhores e empregados.
    A César o que é de César, mas ao homem esperança e glória nos céus, mas também na terra.
    Esse Cristo rebelde, socialista no pensar e no agir, como todos aqueles que vieram do povo incomodou e muito as elites dirigentes, não as romanas porque para essas tanto fazia Cristo como Caifás; mas para a elite judaica, amarrada aos preconceitos e aos medos, ao medo do proletariado que Cristo representava; mesmo sabendo que Esse não queria o poder político, mas sim a igualdade entre os irmãos, filhos das mesmas tribos, todos judeus.
    A tortura e o assassinato de Cristo são fatos corriqueiros na história da humanidade, mesmo no Brasil, temos em Canudos, fato similar; porém o seu renascimento, em plena Páscoa Judaica demonstra a todos nós que o amor vencerá, que o poder é do povo, pois tantas vezes assassinado e derrotado, esse povo renasce em uma TEIMOSA PÁSCOA que se repetiu quantas vezes foram necessárias.
    MAIS FORTE SÃO OS PODERES DO POVO!

  • Anônimo  
    16/4/06 3:14 PM

    copiado por Rita de Cássia Tiradentes e RENATO LOURES LOUREIRO

    ;Assunto: RETROSPECTIVA
    O PT SÓ PODE ESTAR FABRICANDO DINHEIRO:
    1- PAGOU PARCELAS DA DÍVIDA EXTERNA...................NUNCA PAGARAM ANTES
    2- NÃO PEDIU DINHEIRO AO FMI .....................................PEDIAM SEMPRE ANTES
    3 - TEM DINHEIRO NO CAIXA............................................. NUNCA TIVEMOS ANTES
    4 - O RISCO BRASIL CAIU .................................................... NUNCA CAIU ANTES
    5 - VOLTAMOS A FABRICAR PLATAFORMAS E NAVIOS NO BRASIL...... FECHARAM OS
    ESTALEIROS BRASILEIRO ANTES.
    6 - TEM DINHEIRO PARA OS PROGRAMAS SOCIAIS..................NÃO TINHA ANTES
    7 - O PETRÓLEO SUBIU, A GASOLINA NO BRASIL NÃO ............SUBIA SEMPRE ANTES
    8 - HÁ UM VOLUME ALTO DE INVESTIMENTO NO BRASIL .... NÃO TINHA ANTES
    9 - NÃO VENDEMOS OU DEMOS EMPRESAS BRASILEIRAS...................ENTREGARAM VÁRIAS ANTES
    10- SÓ NA PETROBRAS, ABRIRAM-SE VINTE MIL VAGAS...................... ANTES, ZERO
    11- APARECEU DINHEIRO PARA FURAR NOVOS POÇOS ATÉ EM AL...... ANTES NADA
    12- A PF. TA PRENDENDO TUBARÕES ...........................NUNQUINHA PRENDEU ANTES
    13 - TA TUDO ILUMINADO, MUITA LUZ.......................ANTES APAGÃO.... MAIOR BREU
    14 - O SALÁRIO MÍNIMO ESTÁ ACIMA DE US$100....NINGUÉM CONSEGUIU ANTES
    15 - O DÓLAR ESTÁ CAINDO ......................................... ANTES SÓ SUBIA

    OBS.: QUEM LEMBRAR MAIS ALGUMA COISA, COMPLETA A LISTA.

    E onde você estava quando FHC, deu as Teles (sim pois a diferença entre o preço de 22bi alcançado e o previsto 13bi pode ser abatido no IR por 5 anos destas empresas - e o Sérgio Mota dizia que valiam 30bi, creio que estava certo), a Vale do Rio doce, construiu plataformas no exterior, detonou com a Petros quando obrigou a comprar para o Daniel Dantas as teles leilodas,
    fatiou a Petrobras em UN, pediu dinheiro de joelhos por 3 vezes ao FMI, etc...???
    Você tem saudades do FHC ou é viuva do SERRA?
    -----------------------------------------------------------------------------------
    Um estudioso de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a nossa memória política da década recente e a colocou na rede.
    O sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente esquecidos) e de que a campanha presidencial já começou.
    - Sivam: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações
    requentadas ao MinistérioPúblico.

    - Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o
    "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.


    - Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (Dner).
    Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.
    - Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI
    foi bombardeado pelos governistas.

    - Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.

    - Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio
    Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.

    - CPI da Corrupção: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão.Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundície no
    ninho tucano novamente ficou impune.

    - Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje o sinistro aparece
    na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula. E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC.Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.Lula inclusive revelou há pouco que
    evitou reabrir tais investigações - deve estar arrependido dessa bondade!
    (um grave erro, diga-se de passagem, porque acabou sendo conivente).

    Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período foram
    presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude - desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público
    foram atacadas em 45 operações especiais da PF. Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação.


    "A ação do governo do presidente Lula na luta decidida contra a corrupção marca uma nova fase na história da administração pública no país,porque ela é uma luta aberta contra a impunidade", garante Waldir Pires. Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do
    PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a recente eleição de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara (com a incompetência do PT), tem interesses menos nobres nesse embate. Através da CPI dos Correios, o tucanato visa imobilizar o governo Lula e desgastar sua imagem, preparando o clima para a sucessão presidencial.De quebra, pode ainda ter como
    subproduto a privatização dos Correios, acelerando a tramitaçãodo projeto de lei 1.491/99, interrompida pelo atual governo, que acaba com o monopólio estatal dos serviços postais."

    Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política, mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante: nenhum deles devidamente investigado. Quem está ganhando mais nesta crise não é Roberto Jefferson ou o PFL, que já é reconhecidamente complicado. Mas os tucanos,
    que estão se saindo com a imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da nação. Isso poderá se refletir nas eleições do ano que vem, em que Aécio Neves, Geraldo Alckmin, FHC, José Serra - ou qualquer outro que concorrer poderá chegar à Presidência da República, com uma série de suspeitas na bagagem.

    Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale, na mão de outros, somente 48 bilhões de dólares.

    SÓ PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO DAS "VIÚVAS". MARIA RITA

  • Anônimo  
    16/4/06 7:09 PM

    Muito engraçada a foto do Dr Geraldo Alckmin com o chapéu de boiadeiro, caiu-lhe muito bem, ficaria melhor se fosse dona Lu e seus 400 vestidos, mas como se suspeita que a ex-primeira dama tem alergia a couro cru, isso não foi possível
    Obviamente o Dr comeu peixe frito, querer que ele comesse buchada de bode já seria demais, o estômago muito fino não se acostumaria com essa "iguaria". Imagino um colunista social a la Amaury Jr, noticiando o fato.
    - Indescritível a elegância do nosso amado ex-governador e virtual presidente da república ao utilizar uma peça da indumentária popular, o chapéu de boiadeiro que, para quem não sabe, é o herói do povo nordestino. Valente e ignaro, mas como todo o nosso povo, bastante exótico e até, porque não dizer, bucólico.
    A cada dia, nosso elegantésimo Doutor, excepcional anestesista e maravilhoso e digno defensor da cultura oriental, haja visto o investimento feito por ele e seu brilhante rebento, Thomas, na evolução da medicina alternativa no país, digna das melhores do mundo.
    Por que não dizer da chiquérrima senhora Dona Lu Alckmin, dona de um dos mais belos e variados guarda roupas desse país, mulher de beleza e elegância naturais só comparáveis, e com visível vantagem à dona Rosane Collor, de doces saudades.
    Ao ver o Governador fantasiado de boiadeiro me lembro do boiadeiro fantasiado de presidente, coisa HORRÍVEL, QUE MAU GOSTO, esse tal de LULA, argh... que apelido, meu Deus, utilizando-se de terno e gravata, que figura mais horrorosa; ainda mais quando acompanhado de sua mulher, a Marisa Gata Borralheira, que mulher mau vestida; duvido que tenha conta na Daslu, deve comprar suas roupas nas Casas Pernambucanas...
    Querido Alckmin, o bom gosto e a elegância estarão de volta a Brasília, graças a esse belo casal.
    E espero que vocês refaçam aquela reforma de pobre que os dois peões fizeram no Palácio.
    Em nome da finesse e da classe, assim eu peço todo dia a São Expedito, que com a ajuda de Jairzinho de Oxóssi e seus búzios de ouro 21, isso vai acabar ano que vem.
    BUCHADA DE BODE COM SARAPATEL É MAIS DIGERÍVEL...

  • Anônimo  
    16/4/06 8:02 PM

    A enorme diferença entre o PT e os outros partidos se estabeleceu e se solidificou nessa crise. Fosse na maioria dos partidos desse país, essa crise teria sido aniquiladora, no PT não, foi reconstrutora.
    Na maioria das siglas desse frágil panorama partidário brasileiro, os partidos, quando não são personalistas, como o do Dr Enéas, são constituidos por poucas e volúveis lideranças.
    O PT não é um partido de líderes e sim de militantes, nossa estrela é o rumo, vermelha pelo simbolismo do socialismo e pelo sangue comum de garra e de igualdade entre nossos irmãos.
    Por isso nos assustamos quando vemos os tucanos, donos de um triunvirato, decidirem seu candidato sem prévias ou mesmo sem consultas entre seus próprios líderes regionais. O PSDB é um partido cujo norte é o ditado por poucos e, mesmo assim, incongruentes "líderes".
    O PFL se divide entre o coronelismo personalista no Nordeste e os blocos do eu sozinho no Rio e São Paulo.
    O PMDB, ao contrário, tem uma das maiores militâncias do país, mas peca pela falta do rumo ideológico, variando desde socialistas até liberais.
    Temos, no PSOL, a mesma história de Enéas, a HH é o Enéas de saias, ou melhor de cabelos longos.
    O PPS vai se tornando o partido do Roberto Freire, teórico e muito chato, sem atrativos, nem pra cá e nem pra lá...
    O PV, depende muito das variações de humor e de estado de consciência do bipolar Gabeira.
    O PSB e o PCdoB também são partidos de aguerrida militância, irmãos e combativos, órfãos de líderes, com as mortes de Miguel Arraes e de João Amazonas, perseguem a mesma estrela que nós, irmãos no vermelho ideológico.
    O PTB que foi de Vargas, e roubado do trabalhismo por Yvete Vargas deriva, sob a total falta de comando e de militância.
    O PDT, duplamente órfão, de Getúlio e de Brizola, não tem muita solução pois, a sua militância vai morrendo com o passar do tempo; presta-se do companheiro Miro até o irmão do Alvaro Dias...
    Nisso tudo temos a certeza de que, se destes partidos algum sobreviverá, esse será o PT, partido de idéias e de homens, muito mais de idéias do que de homens.
    Por isso, petistas, tenham muito orgulho desse partido, que ressurge forte e cada vez mais limpo, pois quem teve a coragem de se lavar em público, mostra o corpo e a alma amadurecidos e purificados.
    IRMÃOS VAMOS À LUTA, COM O POVO, PELO POVO E PARA O POVO.
    SOCIALISMO AGORA E SEMPRE!

  • Anônimo  
    17/4/06 3:17 AM

    Sobre a ligação entre Geraldo Alckmin e a corrente católica de extrema-direita Opus Dei, descobri uma matéria da revista "Época", de 14/01/2006, que está disponível no "Observatório Da Imprensa" on-line, neste link:http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=364ASP010.

    Podemos deduzir que, se GA vencesse a eleição para Presidente, as liberdades democráticas (expressão, religiosa, livre associação) e os direitos das mulheres e das minorias estariam seriamente ameaçadas no Brasil.

    Sobre a influência da Opus Dei na América Latina, como um estarrecedor relato da tentativa de domínio deles de dominar o Poder Judiciário brasileiro, há o artigo "A Opus Dei Na América Latina", de Henrique Júdice Magalhães, no site http://geosapiens.blogspot.com/2006/04/pus-dei-na-amrica-latina.html.

  • Anônimo  
    17/4/06 8:34 AM

    Nunca poderia imaginar que um dia estivesse alí, na porta da universidade, sonho impossível de tantas gerações.
    Família pobre, filho e neto de lavradores, criado sob o signo do sofrimento, filho meu tem que trabalhar cedo, senão vira preguiçoso!
    O peso da enxada curvou o menino, depois saberia que aquele desvio na coluna poderia ter sido tratado, mas saúde era coisa de benzedeira e parteira, médico só em último caso, caso de morte ou de Hospital, de um hospital longíquo e de difícil acesso.
    Nascera em casa, assim como todos os seus irmãos, penca de irmãos, cada um herdando as roupas dos outros, menino na roça não tem precisão nem de roupa nem de brinquedos, qualquer coisa vira brinquedo, na imaginação de criança.
    Barriga inchada, pernas finas, lombrigas e solitárias comendo tudo por dentro, os olhos remelentos olhavam para o céu distante e pediam mais um irmãozinho para a coleção; 10 ou 11 fora os que não vingaram; Deus sabe o que faz, a diarréia também.
    Pegar lenha pra mãe fazer a comida no fogão de lenha, comida gostosa, frango aos domingos, carne de lata do leitão engordado à meia com o patrão do pai, coronel, mas bom, o padrinho, vida escorrendo como o córgo cheio de lambaris e acarás; bagres de noitinha ...
    Moleque levado e descalço, vez em quando cortava o pé; fumo de rolo, teia de aranha e a história do tétano, medo, graças a Deus, escapando das doenças...
    Sorte dele, pois o seu irmãozinho mais novo aguou, menino fraquinho teve tosse comprida e Deus levou.
    A escolinha era longe, andava a pé, pés descalços, formiga lava-pé, domingo missa, lavar a alma dos pecados. Pecado de menino é arte, moleque levado, lavado no ribeirão, à beira da felicidade, sem saber, era o rei. Reinado de criança pobre, passa rápido, o trabalho e a enxada não darão descanso...
    - Esse capetinha desse moleque tem parte com o demônio, não vai dar nada na vida... Praga de avó pega, assim como ele pegava e sumia com as coisas da Vovó Danda, só de molecagem, adorava ver a avó irritada, nervosa, depois beijava, cafuné... Histórias de guerreiros lá de longe, da bela que dormia, pobrezinha e da moça bonita que casou com o príncipe, pobre que nem ele, mas que por ser boazinha...
    Natal, Papai Noel, nada de brinquedo, a mãe inventava de dar um par de sapato, prá que? Sola grossa não carece sapato, carece brinquedo, mas brinquedo nunca vem, ,somente o tal do sapato...

    Assim cresceu, menino solto, moço trabalhador, honesto, mãos calejadas, enxada e ancinho, colheita de café, trabalho duro, frio e jararacas soltas na plantação. Quase foi picado, escola longe, sacrifício, esperança...
    Dos irmãos, alguns envelhecidos, rugas precoces, sol escaldante, irmãs desdentadas, mãe doente, pai cansado, velho e envelhecido, nunca envilecido, orgulho de moço temente a Deus, escola longe, teimosia grande, terminou o ensino médio.
    Noites mal dormidas, olheiras à vista, cansaço maior, fora bem no ENEM, mas tinha o vestibular.
    Meu Deus, fazer vestibular, coisa de rico, coisa de filho de fazendeiro ou de rapaz da cidade, queria viver na roça e da roça, Medicina Veterinária, coisa bonita, bichos e criação, sonho de menino, sonho da família, filho Doutor...
    Não é que o filho da dona Maria e do seu Jonas conseguiu passar no vestibular?
    Mas faculdade particular é cara, família pobre, sapato velho e calças remendadas, mão cheia de calo, quem trabalha não tem dinheiro para pagar...
    PROUNI - desconto total, bolsa integral, salário de ajuda, sonho de menino, realidade do homem, esperança.
    Mãe vou embora, não chora, seu filho vai ser doutor, volto um dia, faculdade longe, bem atrás do horizonte, longo horizonte, belo horizonte pra quem nasceu olhando prá longe e com as mãos na terra.
    Poder trazer nos meus olhos, os retratos da cidade grande, da vida grande, do grande amor, dos sonhos graúdos de quem nunca descansou.
    Pai, saúde, qualquer coisa me liga, qualquer coisa me chama, teu filho te ama, vai procurar ser feliz, se cuida meu velho...
    A porta da faculdade se abriu para aqueles pés cansados e olhos castanhos nunca tão verdes como agora.

  • Anônimo  
    17/4/06 9:05 AM

    A colheita tinha sido muito difícil, a seca pegou todo mundo de surpresa e o milho, embonecado já, morreu, gorou, restou nada, só espigas frustradas, aborto daquela que seria uma safra boa, esperança de ganhar um trocado, de pagar as contas, de tenar recomeçar.
    O feijão, todo perdido, acompanhava o lamento da perda do milho, feijão, milho, o amarelo pálido no lugar do verde, verde do novo, renovação da terra, da vida da esperança.
    Mas tudo foi embora com o sol, seca voraz, fora de hora, desesperançando todo mundo de arredor, tragando os sonhos, atrapalhando o amanhã, toda manhã solar, o lar tão só, sem brilho, a não ser o do sol...
    O que fazer? Agricultor pequeno, pequeno escultor com a enxada e o arado, sem trator, sem tratos, sem tratados, analfabeto, pobre, alqueire e meio, no meio da terra, olhando pra terra, seca e vazia, esvazia a alma e a calma se vai, vindo o medo, do degredo, desespero e angústia.
    Perder tudo restar nada, seca infeliz.
    As mãos calejadas aguentam, a alma calejada não mais, ter que vender a terra, largar a terra, desterrado degredo, desenterrados segredos de todos os medos que a vida semeou.
    Sabia que nada daria certo, dinheiro no banco, escasso e caro, só pra fazendeiro rico, agiota nem pensar, entregar a terra, vendida barata, terra sem mata, terra de morro, mato sem cachorro, sem futuro, tiro no escuro, escuridão total...
    - Mulher vou ao banco, na anca do burro, caminho difícil, estrada longa, banco distante, cidade distante, distante a cabeça, à beça só dor.
    Sonhador caminhando, com a dor do caminho, sozinho na estrada, perdidos os olhos, cabeça baixa, quem acha que acha só acha o não.
    Mas tentar, nada custa, arbustos robustos, margeiam a vida, estrada comprida, cumprida todo dia no arar, no plantar, esgotar o tempo, perdido tudo, Deus é quem sabe...
    No banco, surpresa, um crédito aberto! Mentira decerto, propaganda de governo esperto... Se for só para rico, penico pro pobre, eterno sofredor.
    Sofrer dor do não tem, não posso, colosso de mentira, que atira o pobre a esmo, ao mesmo lugar.
    Mas não, agora mudou, o gerente falou, que foi seu doutor?
    É verdade seu moço? Me tira do poço, me faz respirar.
    Maria vem cá!
    Dinheiro no bolso, comida pros filhos, pagar é preciso, mas pequenos, poder replantar.
    Poder esperar que a terra refaça, na roda da vida, esperança pedida pode voltar, esperança perdida, cedeu seu lugar, ao verde da vida, ao verde da plantação, no cio da terra, da terra sedenta, que com a chuva vindoura, refaz o teu ciclo. Renasce ao luar...

  • Anônimo  
    17/4/06 9:24 AM

    A colheita tinha sido muito difícil, a seca pegou todo mundo de surpresa e o milho, embonecado já, morreu, gorou, restou nada, só espigas frustradas, aborto daquela que seria uma safra boa, esperança de ganhar um trocado, de pagar as contas, de tenar recomeçar.
    O feijão, todo perdido, acompanhava o lamento da perda do milho, feijão, milho, o amarelo pálido no lugar do verde, verde do novo, renovação da terra, da vida da esperança.
    Mas tudo foi embora com o sol, seca voraz, fora de hora, desesperançando todo mundo de arredor, tragando os sonhos, atrapalhando o amanhã, toda manhã solar, o lar tão só, sem brilho, a não ser o do sol...
    O que fazer? Agricultor pequeno, pequeno escultor com a enxada e o arado, sem trator, sem tratos, sem tratados, analfabeto, pobre, alqueire e meio, no meio da terra, olhando pra terra, seca e vazia, esvazia a alma e a calma se vai, vindo o medo, do degredo, desespero e angústia.
    Perder tudo restar nada, seca infeliz.
    As mãos calejadas aguentam, a alma calejada não mais, ter que vender a terra, largar a terra, desterrado degredo, desenterrados segredos de todos os medos que a vida semeou.
    Sabia que nada daria certo, dinheiro no banco, escasso e caro, só pra fazendeiro rico, agiota nem pensar, entregar a terra, vendida barata, terra sem mata, terra de morro, mato sem cachorro, sem futuro, tiro no escuro, escuridão total...
    - Mulher vou ao banco, na anca do burro, caminho difícil, estrada longa, banco distante, cidade distante, distante a cabeça, à beça só dor.
    Sonhador caminhando, com a dor do caminho, sozinho na estrada, perdidos os olhos, cabeça baixa, quem acha que acha só acha o não.
    Mas tentar, nada custa, arbustos robustos, margeiam a vida, estrada comprida, cumprida todo dia no arar, no plantar, esgotar o tempo, perdido tudo, Deus é quem sabe...
    No banco, surpresa, um crédito aberto! Mentira decerto, propaganda de governo esperto... Se for só para rico, penico pro pobre, eterno sofredor.
    Sofrer dor do não tem, não posso, colosso de mentira, que atira o pobre a esmo, ao mesmo lugar.
    Mas não, agora mudou, o gerente falou, que foi seu doutor?
    É verdade seu moço? Me tira do poço, me faz respirar.
    Maria vem cá!
    Dinheiro no bolso, comida pros filhos, pagar é preciso, mas pequenos, poder replantar.
    Poder esperar que a terra refaça, na roda da vida, esperança pedida pode voltar, esperança perdida, cedeu seu lugar, ao verde da vida, ao verde da plantação, no cio da terra, da terra sedenta, que com a chuva vindoura, refaz o teu ciclo. Renasce ao luar...

  • Anônimo  
    17/4/06 6:57 PM

    Ao ler a notícia de que o caseiro Francenildo, irá entrar na justiça pedindo uma idenização de 22 milhões de reais, penso na semana que passou.
    Realmente, o valor pedido equivale a 30 moedas no ano de 33dc, na Judéia,
    O valor equivale e moralmente também se aproximam; um aplaudido por Caifás e outro pela OAB, patrocinadora oficial da campanha de Nildo à prefeitura de sua cidade natal no Piauí.
    A cada dia que passa, vejo com maior clareza o espetáculo anunciado pela oposição; cria-se o fato, se modifica o enredo e se encerra com a fantasia que bem se entender.
    Será cômico no futuro, surreal e absurdo, verdadeiro absurdo. Porém, hoje essa estória já tá dando nos nervos e torrando a paciência.
    Penso que seria uma boa idéia criar um concurso de ética -
    1 - primeiro candidato - BOB JEFFERSON - o homem que criou o mensalão, prato cheio da mídia e da oposição - o TENOR, o FOFOQUEIRO - né Valdemar? - O pilantra cuja obesidade da alma continua mórbida.
    2- Fernandinha Plaboi Karina - a secretária chantagista, modelo abortado da playboy, quem quiser ter uma secretária dessas - me conte depois...
    3- Francenildo - já apresentado.
    4- todos acima
    Esse concurso será patrocinado por - Pai do Nildo - doando 40 mil reais, OAB doadora do troféu e NÓS CAMBADA DE BABACAS QUE CORREMOS O RISCO DE DAR 22 MILHÕES DE REAIS...

  • Anônimo  
    17/4/06 8:37 PM

    a frase da chegada da primavera é de maiakvsky

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