“Veja” reedita farsa do mensalão com acusação ao PMDB
Após meses examinando documentos, quebras de sigilos fiscais e telefônicos de pessoas físicas e jurídicas citadas e uma longa lista de depoimentos, de concreto, o que a CPI dos Correios conseguiu descobrir foi o amplo esquema montado para abastecer as campanhas tucanas, com recursos drenados ilegalmente dos cofres públicos.
Na tentativa de abafar a apuração dos crimes da camarilha, “Veja” dessa semana trouxe em matéria de capa uma extensa reportagem que busca alterar o foco das investigações, desfiando um insosso cordel de acusações contra o PMDB. Entre outras coisas, a revista propala que 55 dos 81 deputados do partido recebiam “mensalão”; que Marcos Valério estaria ameaçando contar que repassara dinheiro ao ex-líder da sigla na Câmara, José Borba, para que este comprasse o apoio de deputados para se manter no cargo; e que o partido também teria, junto com o PT, um esquema de arrecadação de “propinas” entre empresas que mantém contratos com Itaipu.
AZEREDO
O que “Veja” se esforça para encobrir com mais essa chicana, é a intrincada rede que foi armada pelo “tucanoduto” dentro da administração pública. O primeiro a ser descoberto foi o do PSDB de Minas Gerais, implantado pelo então governador tucano Eduardo Azeredo, atualmente senador, para financiar sua campanha à reeleição em 1998 e operado por Marcos Valério. A famosa lista de Furnas, idealizada pelo ex-diretor de Engenharia da estatal Dimas Toledo e que favoreceu mais de 150 políticos - a maioria do PSDB e PFL. O “Arcanjoduto”, que abasteceu a campanha do atual senador Antero Paes de Barros (PSDB/MT) ao governo do Estado em 2002, através de uma factoring pertencente a João Arcanjo Ribeiro - responsável pelo crime organizado em Mato Grosso e rombo de mais de R$ 1,5 bilhão, aplicado na Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil) durante a gestão de Fernando Henrique.
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A Veja definitivamente vai se revelando como um orgão de imprensa parcial, mentiroso e sem nenhum compromisso com o jornalismo sério.

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2 comentários

  • Anônimo  
    15/3/06 1:09 AM

    Oposição desesperada tenta achar um "Eriberto França" para Lula e Palloci.

    Com a aproximação das eleições, o êxito do Governo Lula e sua boa posição nas pesquisas eleitorais, a oposição e a mídia burguesa tentam forjar um "Eriberto França" para tentar acabar com chances do PT na eleição.

    Eriberto França foi o motorista de Paulo César Farias, que na época do escândalo Collor, declarou que transportava os "cheques-fantasmas" que movimentavam o dinheiro das sobras de campanha do candidato Fernando Collor De Mello. A oposição tenta fazer de Paulo Okamoto e Francenildo Santos Costa os novos "Eribertos".

    Paulo Okamoto é acusado pelos falsos vestais da moralidade de ter pago despesas pessoais de Lula com dinheiro do suposto "mensalão". Francenildo, ex-caseiro dos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto, declarou ao jornal "O Estado De São Paulo" que Antonio Palloci era frequentador da casa, e que testemunhou entrega de dinheiro ao chefe de gabinete do ministro, Ademirson Ariovaldo.

    A diferença entre o Eriberto verdadeiro e os forjados é que havia possibilidade de provar com documentos (no caso, os cheques) as suas denúncias. Nos casos de Paulo Okamoto e Francenildo, a situação é bem diferente.

    A oposição cometeu tantos abusos ao tentar usar PO como instrumento para atingir Lula, que o Supremo Tribunal Federal impediu que o seu sigilo bancário fosse quebrado, pois não nenhuma justificativa jurídica para tal. O caso do Francenildo é típico do "ouví dizer", "consta que", "teria feito" das denúncias vazias contra o PT nesses últimos meses. Não seria nada anormal se o Antonio Palloci tivesse frequentado a casa de um ex-assessor próximo. A polêmico sobre isto é ridícula. Lembra o caso de que o Ciro Gomes teria ou não feito o curso primário em escola pública, da última campanha presidencial, lembram-se? O fato de Palloci não ter lembrado no seu depoimento à CPI de ter ido à tal casa também não tem nenhum problema, pois o ministro é tão atarefado que ter esquecido de onde esteve há anos não o desmerece em nada.

    Objetivamente, a oposição e a mídia burguesa querem tentar atrapalhar o "Plano A" do PT para a sucessão presidencial (Lula), e também um possível "Plano B" (Palloci).

    Tenham certeza, se aparecer um terceiro candidato do PT com chances na corrida presidencial, que seria o "Plano C", a imprensa e a oposição tentariam reduzir as suas chances com "gravíssima denúncia" de que ele teria feito o curso de digitação em uma escola cara, e não no "Telecentro", com tinha declarado.

    Um terrível mentiroso dessa estirpe não teria condições de governar o Brasil.

  • Anônimo  
    15/3/06 1:40 AM

    Exército, para desespero da oposição à Lula, recupera armas roubadas de quartel no RJ

    Foi amplamente noticiado o encontro, pelo Exército, das armas roubadas do Estabelecimento Geral de Transportes da instituição militar, no último dia 3 de março.

    As armas foram encontradas em São Conrado, próximo à favela da Rocinha, em um região conhecida como Esqueleto, por volta das 19h30 de ontem, 14 de março.

    Contrariando
    o seu conhecido clamor para que o Exército viesse a combater o tráfico de drogas nos morros carioca, a oposição e a imprensa burguesa, durante a "crise do roubo das armas", tentaram demonstrar amadorismo, desorganização e falta de planejamento na ação do Exército para recuperar as armas roubadas. Reparem que estas mesmas características os oposicionistas tentam mostrar como do Governo Lula em suas ações. O Presidente Da República, porém, não se intimidou com as críticas, e de Londres, onde fazia exitosa visita à Grâ-Bretanha, mandou o recado: "O Exército deve recuperar o que é seu."

    Depois de 11 dias de operações, não há nenhum "cadáver-plataforma" para a oposição subir em cima e atacar a "brutalidade do Governo Lula", a população carioca aprovou amplamente a ocupação, e todas as armas roubadas foram recuperadas.

    Mais um desgosto para os abutres da oposição.

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