Relatório de Serraglio protege PSDB e manipula dados para tentar provar "mensalão"
Serraglio fez malabarismo retórico para provar suas "teses", mas não convenceu
A "prestação de contas" da CPI dos Correios —balanço do trabalho realizado de junho deste ano até agora—, apresentada na tarde de ontem (21/12) pelo deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), causou surpresa ao optar, de forma inexplicável, por omitir qualquer menção ao PSDB e ao governo Fernando Henrique Cardoso. A CPI não incluiu o caso do senador e ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo, que admitiu publicamente o recebimento de caixa dois na campanha de 1998. Também ignorou as informações prestadas pela auditoria do Banco do Brasil que apontou operações irregulares em 2001 e 2002, anos em que os tucanos comandavam o governo federal.
O texto foi baseado no trabalho desenvolvido pela Sub-relatoria de Movimentações Financeiras da comissão, coordenada justamente por um tucano, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
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