José Serra tentou censurar jornal "Hora Do Povo"!

Tentar acabar com a liberdade de imprensa é característica do PSDB. Leia abaixo editoral do jornal "Hora Do Povo" n° 2494, que está nas bancas, em resposta ao candidato a ditador de SP, José Serra.

Serra tenta impedir HP de contar aquilo que ele disse.

O candidato José Serra entrou com ação no TRE para apreender a edição passada do HP cuja manchete era: "Serra descarrega seu ódio aos nordestinos culpando-os por crise da Educação em SP".Em sua petição ele afirma que "a íntegra da entrevista dada por José Serra não condiz com a reportagem", pois "sua fala deixou claro que o fenômeno da migração foi mencionado à guisa de ilustrar o crescimento quantitativo do alunado a recomendar um novo passo administrativo no sentido do incremento qualitativo do ensino" (sic - grifos do autor).Eis aí um bom exemplo do caráter do candidato, incapaz de sustentar o que pensa e mesmo de sustentar o que diz.Serra não "mencionou a migração" para "ilustrar" o aumento das vagas do ensino público de SP.Primeiro, porque a pergunta que lhe havia sido dirigida era sobre a baixa qualidade da educação. "São Paulo foi reprovada na Educação nas provas, não é?", fora a indagação de Chico Pinheiro.Segundo, porque não houve um aumento de vagas no período, mas uma redução de 600 mil, e é impossível que o candidato não tivesse conhecimento deste fato.Serra "mencionou a migração", portanto, como causa da baixa qualidade do ensino, inclusive como causa exclusiva, porque não citou qualquer outra.Não usou a expressão "nordestinos" porque não precisava. Todo mundo sabia ao que o candidato se referia ao empregar o eufemismo. O HP apenas tornou explícito o que ele deixara implícito, como aliás também o fizeram quase todos os demais órgãos da imprensa.Em 27 anos de existência o HP teve contra si seis processos jurídicos: três no período da ditadura e três no período posterior. Destes últimos, dois foram movidos pelo candidato José Serra, com o objetivo de nos produzir embaraços financeiros, porque ele sabe perfeitamente que não vamos alterar uma vírgula do que dissemos e do que pensamos sobre ele.Mas, se o que ele deseja é procurar encrenca, pode ficar seguro de que está batendo na porta certa.

Transcrito por Marcosomag.

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1 comentários

  • MARCOS LOURES  
    23/8/06 6:51 PM

    Alckmin eleva o tom e critica Lula; presidente janta com empresários


    ANDREZA MATAIS
    da Folha Online, em Brasília

    O candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin (PSDB), elevou o tom dos ataques e disse hoje que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "um desastre" na questão da ética. "Não é um fato isolado, a corrupção perpassou as instituições. O mensalão atenta à democracia porque é um poder comprando outro poder e com dinheiro público", disse.

    A mudança na incisão do tucano ocorre logo depois da divulgação da última pesquisa Datafolha, que mostrou que Lula mantém folgada liderança entre o eleitorado, com 49% das intenções de voto e com chance de vencer no primeiro turno, já que tem 56% dos votos válidos.

    As críticas de Alckmin a Lula foram feitas depois de integrantes do PFL --partido que integra com o PSDB a coligação da candidatura do tucano-- pedirem para ele "bater" mais no presidente e abandonar o estilo "zen".


    Essa notícia tem que ser avaliada como um ato desesperado de um candidato fadado à mais acachopante derrota da história recente da democracia brasileira.
    Uma das esperanças do tucanato era de que, sendo conhecido, Geraldo née Alckmin, passaria a ter maior aceitação de um eleitorado extremamente satisfeito com o mandato de um presidente popular e de carisma inquestionável.
    Pois bem, assim que o dito cujo passou a ser mais conhecido, e ter “mostrado a cara” na Televisão, o efeito foi avassalador.
    Geraldo, née Alckmin, não tem, definitivamente, a menor chance de se eleger, tendo um aspecto, me perdoem os paulistas, de um burocrata elitista e sem o menor cacoete para político.
    Uma das coisas que me impressionam, é a falta de visão de algumas camadas da política e do jornalismo brasileiro, principalmente paulista.
    A política brasileira, tradicionalmente, é feita a partir de homens e não de idéias. Isso é ponto pacífico.
    Geraldo, née Alckmin, achou ou pelo menos a sua assessoria assim o pensou que, com a simples mudança do nome poderia ser mais aceito pela população. O seu ar de chefe de departamento com aquela cara de gerente de supermercado de cidade grande, ou do gerente do banco que força um sorriso tentando agradar, já desagradando...
    Não sei como São Paulo consegue manter um tipo de político como esse durante doze longos anos, no Governo.
    Esse tipo de político só se cria em Sampa; aqui, nas Minas Gerais ou no Espírito Santo, não se elege nem para prefeito de cidade pequena!
    O próprio José Serra, com aquela “simpatia” de oficial de justiça levando mandado de busca e apreensão, é outro que não agrada, exceto na Paulicéia Desvairada.
    Passo a entender como, durante muitos anos, Paulo Maluf era idolatrado nas terras paulistanas; sinceramente, é pilantra mas não tão intragável quanto os que citei acima.
    A bem da verdade, a carência de bons políticos em São Paulo é crônica...
    Quem tem carisma e não sabe aproveitar é Heloisa Helena que, se abaixar o tom de voz e diminuir a agressividade, tem reais chances de ser, num futuro próximo, a primeira Presidenta brasileira. Mas tem que tomar algumas aulas de respeito às diferenças e coexistência, Lula seria um excelente professor...

    Gegê, vulgo Geraldo, née Alckmin, agora, deve partir para a tentativa de agredir Lula a todo custo. Isso demonstrará, aos olhos do povo, desespero de causa e poderá, com certeza, diminuir ainda mais a sua votação, sendo que, para os tucanos anti-Geraldo, digo: Aécio, Serra, Lucio Alcântara, entre outros, isso será extremamente comemorado.

    Para quem conheceu Tancredo, Leonel , o próprio Mario Covas, ver um Geraldo Alckmin candidato à presidente é deprimente. O jogo entre São Paulo e Íbis terá o resultado esperado...

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